A Polícia Civil descarta a ligação entre a execução de João Matheus Pinheiro Duarte Gomes, de 20 anos, perto de uma tabacaria no bairro Caiçara, e a morte de Luiz Vitor Santos Amorim, de 26, próximo à divisa entre o Parque do Lageado e o Dom Antônio, em Campo Grande.
Anteriormente, foi divulgado que Luiz Vitor poderia ser o suspeito de executar João Matheus perto da tabacaria e estar envolvido em uma troca de tiros com policial de folga. Porém, Luiz teria dado entrada às 3h26 no Hospital Regional, enquanto a troca de tiros ocorrido por volta das 4h10.
O fato foi esclarecido após uma equipe da PM (Polícia Militar) ter ido até o hospital para obter mais informações do crime. Com isso, as autoridades policiais concluíram que há probabilidade da morte de Luiz Vitor e João Matheus não terem ligação.
Conforme boletim de ocorrência, o pai de Luiz relatou que a morte do filho teria ocorrido próximo à divisa entre os bairros Parque do Lageado e Dom Antônio, porém não sabe o local exato. Luiz teria sido retirado de um Gol, de cor branca, socorrido e levado por populares até o hospital. O veículo estaria nas proximidades da Escola Municipal Padre Tomaz Ghirardeli.
Diante dos fatos, uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) realiza as diligências em busca de esclarecer os fatos, localizar o veículo, suspeitos e motivação para o crime.
Execução em tabacaria
João Matheus Pinheiro Duarte Gomes, de 20 anos, foi identificado como o jovem executado com pelo menos 18 tiros perto de uma tabacaria no bairro Caiçara, em Campo Grande, na madrugada deste domingo (17).
O rapaz foi executado quando saiu da tabacaria na Avenida Roseira para urinar na rua, sendo surpreendido pelos atiradores. João foi assassinado com pelo menos 18 disparos, sendo a maioria na cabeça. Informações não confirmadas pela polícia são de que ele possa ter sido morto por engano.
