Apesar de ter sido identificado como Ireno Pedroso, o homem de 38 anos morto a tiros nessa quarta-feira (30), próximo ao Mercado do Porto em Cuiabá, usava, pelo menos, três identidades diferentes, segundo o delegado Nilson Farias, da Polícia Civil.
Ao Primeira Páginao delegado explicou que, durante as investigações do crime, a polícia encontrou outras duas identidades relacionadas ao rosto da vítima.
Por isso, foi solicitado um novo exame do IML (Instituto Médico Legal) para identificar se o real nome do homem morto é Ireno Pedroso ou não. O resultado deve sair ainda nesta quinta-feira (31), conforme o delegado.
Ireno – como foi identificado inicialmente pela polícia e familiares – foi morto a tiros, enquanto almoçava com um colega de trabalho, na manhã dessa quarta-feira, em um restaurante próximo ao Mercado do Porto, em Cuiabá.
A vítima recebeu cerca de três tiros, segundo a Polícia Civil dois deles foram na cabeça. O colega, que presenciou o assassinato, não ficou ferido.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) estiveram no local e encaminharam o corpo para exame de necropsia.
No local do crime o delegado Nilson Farias explicou que, em relação à identidade de Ireno, foi encontrada uma passagem criminal por roubo, ocorrido em 2017, mas não teve ocorrências recentes. Além disso, apurou que ele não tinha envolvimento com uso de drogas, não ingeria bebida ao alcoólica e trabalhava ao lado do local do crime.
Câmeras de segurança mostram o momento em que um suspeito chega em uma motocicleta, no local do crime; veja abaixo:
Até o momento, o atirador ainda não foi identificado. A polícia trabalha com a possibilidade de que o crime tenha sido passional, ou seja, motivado por emoções intensas e descontroladas, como ciúmes ou ódio.