Dupla foi presa na noite desta quinta-feira por policiais do SIG
Marcos Morandi –
Prisão foi efetuada pelo SIG (Foto: Marcos Morandi, Midiamax)
Preso na noite dessa quinta-feira (26), por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) o pistoleiro que executaram Júlio César Estigarribia, de 21 anos, ocorrido no último domingo (22), em frente a uma conveniência no Bairro Dioclécio Artuzi, afirmou que cumpriu ordens de uma facção criminosa.
Com também foi preso o seu cunhado, de 18 anos, que disse não saber que alguém seria. “Eu sabia que ele ia até o local (conveniência), mas não sabia que ele ia matar”, disse à imprensa ao ser apresentado pela polícia.
Um deles de 25 anos, apontado como responsáveis pelos disparos, contou à polícia que pertence ao PCC (Primeiro Comando da Capital) desde os 12 anos e que foi batizado oficialmente na organização criminosa há pouco tempo.
O rapaz também revelou que outras quatro pessoas estavam ‘marcadas para morrer’, já que, nas palavras dele, “são por probleminhas da facção” e que a ordem partiu diretamente do comando do PCC, age dentro e fora dos presídios do Brasil e até no exterior.
As investigações apontam que a dupla chegou a falar com a vítima antes do crime. No entanto, não conseguiu sacar uma pistola, ele então deu uma volta no quarteirão com ela já em punho, e ao retornar para frente do estabelecimento, efetuou os disparos que mataram Júlio César.
A vítima que chegou a ser socorrido até o HV (Hospital da Vida), em estado grave, e morreu horas depois. Outro homem que estava no local também seria alvo, porém, ele conseguiu escapar, correndo para o banheiro.