A Polícia Nacional prendeu nesta quinta-feira (30) um dos pistoleiros envolvidos no assassinato do traficante Clemencio González Giménez, vulgo ‘Gringo González’. Alcides Morínigo Ramírez, de 23 anos, foi localizado durante abordagem ocorrida na fronteira com Ponta Porã.
O pistoleiro foi capturado no cruzamento das ruas Río de la Plata e Yvyra Pytá, no bairro General Genes. No momento da abordagem, o rapaz estava sem documentação.
Ele também foi identificado pelos agentes como membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) devido a algumas tatuagens pelo corpo, entre elas a do ‘palhaço triste’, uma das marcas da facção criminosa brasileira.
Segundo os agentes da polícia paraguaia, ele seria um dos autores do assassinato de Clemencio González Giménez, vulgo ‘Gringo’, ocorrido em 5 de maio, em um cortiço do bairro Obrero de Pedro Juan Caballero.
Entenda o caso
Ainda de acordo com o comissário, ‘Gringo’ tinha muitos inimigos declarados e nos últimos meses se escondia em imóveis alugados em bairros pobres da cidade fronteiriça. “Alguém próximo a ele deve ter dado a informação sobre onde ele estava”, disse Muñoz.
Segundo informações da Polícia Nacional, quatro homens com armas longas desceram de um veículo de cor escura e efetuaram disparos contra ‘Gringo’ que estava dentro de uma casa na rua Charagua, perto de Panchito López, no bairro Obrero.
Em setembro do ano passado, com armas de guerra, pistoleiros também fuzilaram seu filho Charles González Coronel, de 32 anos, na região central de Pedro Juan Caballero, nas ruas Mariscal López e General Díaz.
Histórico de pistolagem
Desde janeiro de 2015, Clemencio González era procurado como autor do furto de 252 quilos de cocaína que estavam guardados na Delegacia de Polícia de Pedro Juan Caballero, após uma apreensão. Na ocasião, ‘Gringo’ utilizou um de seus veículos particulares para resgatar as drogas.
Após investigações, sua prisão preventiva foi solicitada. Entretanto, na época, o Juiz de Garantias Criminais, Santiago Trinidad, determinou que o mandado fosse anulado.
González também foi acusado pelos investigadores de ser um dos responsáveis pelo assassinato do policial de Investigação Criminal, Óscar Vargas, que teria fornecido informações importantes para a apreensão da cocaína. Jarvis Chimenes Pavão também esteve ligado ao caso.