Uma pessoa foi conduzida à Delegacia da Polícia Federal após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em um comitê não oficial de campanha do candidato à Prefeitura de Sinop, Roberto Dorner (PL).
O mandado foi solicitado pelo MPE (Ministério Público Estadual) e expedido pelo Juízo da 22ª Zona Eleitoral. A eleição ocorre normalmente até que a Justiça defina o caso.
A assessoria de Roberto Dorner foi procurada, mas ainda não encaminhou posicionamento.
Durante o cumprimento das diligências, verificou-se que, apesar do local exibir uma placa de “aluga-se” e estar com cortinas abaixadas, funcionava como o comitê de campanha.
Os policiais flagraram o momento em que uma colaboradora realizava o pagamento de R$ 2,5 mil em espécie para uma outra pessoa, prática vedada pela legislação eleitoral. No local, também foram apreendidos materiais com registros de contabilidade da campanha e mídia digital, que interessam à persecução penal.
A colaboradora de campanha foi autuada em flagrante pela prática de crime previsto Código Eleitoral, de falsidade ideológica eleitoral/caixa 2, cuja pena máxima pode chegar até cinco anos de reclusão.