A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo ocorre neste domingo (2), na avenida Paulista, cartão-postal da cidade, a partir das 10h. Para esta edição, os organizadores apostam no tema Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo, convidando o público refletir sobre a importância do voto consciente e representativo.
Os participantes foram incentivados a vestir trajes em verde e amarelo. A ideia é retomar o uso das cores da bandeira do Brasil, associadas à direita nos últimos anos.
“Somos seres políticos. Por isso, nesta edição, escolhemos um tema que vai além da festa. Um tema que convoca cada um a refletir”, disse o presidente da Parada, Nelson Matias. “Mais do que um voto consciente, precisamos ter um voto crítico para mudar a realidade de retrocessos.”
Entre as atrações anunciadas para animar a festa estão Pabllo Vittar, Banda Uó, Sandra de Sá, Tiago Abravanel, Glória Groove, Ludmilla Anjos e Filipe Catto que estarão espalhadas pelos 16 trios elétricos do evento junto a artistas e influencers.
Devido a obras do metrô na avenida Paulista, a Parada ocorre no lado ímpar da via pela primeira vez na história. Os acessos estarão disponíveis pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, bloqueadas para veículos.
O evento ainda causará interdições em outros endereços. Segundo a CET (Companhia Estadual de Trânsito), bloqueios serão feitos nas ruas Padre João Manuel, Peixoto Gomide, Itapeva, Prof. Otávio Mendes, Plínio Figueiredo, Frei Caneca e Antônio Carlos. Além disso, serão fechados o túnel José Fanganiello Melhem e a alameda Campinas.
Convidados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não devem comparecer ambos estiveram na Marcha Para Jesus na última quinta-feira (30). Os candidatos à prefeitura da capital Guilherme Boulos (Psol) e Tabata Amaral (PSB) confirmaram presença.
O evento, considerado uma das maiores paradas LGTB+ do mundo, é organizado pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo). É, como definem, uma manifestação que reivindica direitos, promove a visibilidade e celebra a diversidade, com ações políticas e afirmativas.
A primeira edição foi realizada em 1997, com cerca de 2.000 participantes. Desde aquele ano, o evento já atraiu um público estimado em 4 milhões de pessoas, conforme os organizadores. E entrou para o Guinness Book como o maior do gênero no mundo.
Em sua última edição, o desfile teve como tema Políticas Sociais para LGBT+ – Queremos por inteiro e não pela metade.