O homem, de 36 anos, flagrado com fotos da filha de 11 anos seminua em seu aparelho celular, em uma cidade de Mato Grosso do Sul, foi preso pela Polícia Civil nessa segunda-feira (27). A esposa dele, de 37 anos, também foi presa por ajudá-lo na fuga, visto que ele estava foragido.
Ó Jornal Midiamax não revelará a cidade onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Ao tomar conhecimento da denúncia pela PM (Polícia Militar) de que existiam fotos e vídeos do homem no celular da filha e que ele estava foragido, a Polícia Civil iniciou as investigações no último domingo (26).
Conforme o registro policial, essa não foi a primeira vez que o homem estuprou a própria filha. Ele estuprou a menina, em 2016, quando ela tinha 3 anos, e também abusou sexualmente da enteada – irmã materna da vítima que tinha 6 anos na época. Por esses fatos, o criminoso usava tornozeleira eletrônica, pois foi condenado pelos delitos.
No domingo (26), a tornozeleira foi localizada rompida em uma mata. Já por volta das 10 horas da manhã de segunda (27), os policiais viram a atual esposa do homem carregando malas próximo a um balneário.
Então a equipe acompanhou a mulher por horas e se deparou com o homem saindo da mata para encontrar a mesma. Eles se abraçaram e começaram a andar juntos, quando a polícia resolveu abordá-los. O casal foi preso e levado para a delegacia.
O homem responderá por estupro de vulnerável e dano ao patrimônio, por romper a tornozeleira eletrônica, enquanto a mulher pelo crime de favorecimento pessoal, por auxiliar o esposo na fuga.
Além da condenação pelo estupro, o homem possui diversas passagens por crimes relacionados à violência doméstica e desacato, segundo a Polícia Civil.
Estupro
A descoberta do estupro aconteceu depois que o irmão da vítima, de 17 anos, ao ver o celular da irmã flagrou trocas de fotos da menina seminua com o pai. O homem também mandava fotos de suas partes íntimas para a filha. Logo após o flagrante, o adolescente contou para a irmã mais velha o que havia descoberto.
A jovem, então, acionou a polícia que fez diligências, mas não encontrou o homem, que fugiu. A menina morava junto do pai, da madrasta e de mais dois irmãos de 14 e 10 anos, além de sua avó.