A polícia de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira (5) no cumprimento de mandados de prisão, e de busca e apreensão, na investigação do assassinato de Eli Alvaro da Silva Resende.
A acusada da morte de Eli havia sido colocada em liberdade, mas acabou presa novamente na deflagração da ação desta quarta. As investigações concluíram com a coleta de material probatório a autoria, sendo assim, pedido pela prisão preventiva da suspeita.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Três Lagoas. Ela deverá ser processada pela prática do crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe, com uma pena máxima prevista de até trinta anos de reclusão.
No dia 21 de maio, a suspeita confessou o crime sendo presa, mas acabou em liberdade logo depois em audiência de custódia. Além da mulher, uma amiga dela, de 55 anos, que escondeu a arma usada no crime – um revólver calibre 38 –, foi presa no dia.
Eli foi encontrado morto na varanda de casa e os vizinhos relataram que ouviram uma discussão dele com a mulher por volta das 4 horas da madrugada. Após o crime, a polícia ouviu testemunhas, analisou imagens de câmeras de segurança e localizou a suspeita.
O assassinato
O crime aconteceu por volta das 4 horas da madrugada do dia 19 de maio, quando vizinhos ouviram uma discussão e um único disparo. Para os policiais, as testemunhas contaram que a mulher teria dito, “Você teve com outra aqui né filho da p*, está me traindo.”, e logo em seguida a briga veio o disparo. Logo após os tiros, o barulho de uma motocicleta foi ouvido pelos vizinhos que ao saírem para ver o que havia ocorrido encontraram o morador morto com um tiro na cabeça, na varanda de casa. Segundo as testemunhas, Eli morava sozinho.