Conforme o boletim epidemiológico, os três mortos tinham comodidades e ocorreram em Campo Grande, Fátima do Sul e Aquidauana.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nesta quarta-feira (14) a confirmação de três novas mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul. De acordo com o boletim epidemiológico, os óbitos foram registrados em Campo Grande, Fátima do Sul e Aquidauana.
A primeira morte ocorreu no dia 28 de julho, quando um idoso de 80 anos, residente em Campo Grande, faleceu 9 dias após a notificação da doença. A segunda morte foi registrada no dia 30 de julho, envolvendo um idoso de 68 anos que faleceu em Fátima do Sul apenas dois dias após ser notificado.
O último caso ocorreu no dia 6 de agosto, quando um idoso de 87 anos, residente em Aquidauana, faleceu dois dias após ser notificado com a Covid-19.
Com os novos registros, o número total de óbitos subiu para 74. Segundo o boletim epidemiológico, todos os três falecidos tinham comorbidades.
De acordo com os dados apresentados, Mato Grosso do Sul registrou um total de 9.901 casos, sendo 57 desses registros apenas na semana 32.
Vacinação
Até o momento, Mato Grosso do Sul vacinou 82,2% da população, o que equivale a 1.899.467 pessoas.
No Brasil, a cobertura vacinal é de 85,5%, o que corresponde a 520.772.445 pessoas.
A maior faixa etária entre os vacinados é de idosos com 75 a 79 anos e com mais de 80 anos.
Como evitar o contágio?
QUEM TEM RISCO DE CONTRAIR COVID HOJE?
Embora qualquer pessoa possa contrair a Covid, alguns grupos permanecem mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença.
Indivíduos com mais de 65 anos, pessoas com comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias crônicas, e aqueles com o sistema imunológico comprometido, como pacientes em tratamento de câncer ou com HIV, estão em maior risco.
Gestantes e crianças que nunca se contaminaram nem tomaram a vacina devem tomar precauções adicionais.
O QUE FAZER SE TIVER SINTOMAS DE COVID?
A qualquer sinal de sintomas de qualquer doença respiratória, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, o uso de máscara e a etiqueta respiratória devem ser adotados:
– Cobrir nariz e boca com lenço de papel ou antebraço ao tossir ou espirrar. Descartar o lenço usado.
– Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas. Lavar as mãos após o contato.
– Manter uma distância mínima de 1 metro de pessoas que estejam tossindo ou espirrando.
– Evitar contato físico com pessoas com sintomas gripais.
– Não compartilhar objetos de uso pessoal sem higienização.
O distanciamento social também é recomendado, evitando contato com outras pessoas, especialmente aquelas em grupos de risco.
É PRECISO TESTAR?
Para a população em geral, a testagem não é obrigatória, exceto quando há sintomas graves ou pertencimento a um grupo de risco.
Isso porque pode ser necessário algum tipo de intervenção precoce, como o uso de antivirais disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde).
POR QUANTO TEMPO POSSO TRANSMITIR?
A transmissão da Covid pode ocorrer por até sete dias após o início dos sintomas, embora a maior parte da transmissão aconteça nos primeiros dias.
O distanciamento é recomendado por pelo menos sete dias, podendo ser estendido para dez dias se os sintomas persistirem ou se houver agravamento do quadro.
Durante esse período, é importante seguir a etiqueta respiratória.
COMO ALIVIAR OS SINTOMAS?
O tratamento da Covid envolve amenizar os sintomas, conforme orienta Kfouri.
Isso inclui o uso de analgésicos para dor, antitérmicos para febre, hidratação e repouso.
Para aqueles em grupos de risco, há também a possibilidade de uso de antivirais, como o Paxlovid, mas para a maioria das pessoas, o foco deve ser no alívio dos sintomas e no monitoramento da evolução do quadro clínico.
QUEM PODE SE VACINAR?
Em 2024, o Ministério da Saúde estabeleceu que a vacina contra a Covid será aplicada apenas em crianças maiores de 6 meses e abaixo de 5 anos, em idosos com mais de 60 anos e em alguns outros grupos prioritários, como gestantes, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, indígenas, quilombolas e profissionais de saúde.
A restrição de imunização para grupos prioritários é a mesma adotada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com exceção para a inclusão de crianças que, para a entidade, não são prioritárias.
Adultos com menos de 60 anos e que não se encaixem nos grupos prioritários só poderão tomar o imunizante caso não tenham sido vacinados anteriormente ou se tenham recebido apenas uma dose -para completar o esquema primário de vacinação, composto por duas doses com intervalo de 4 semanas.
QUE TIPO DE ATENDIMENTO PROCURAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE?
Para casos leves de Covid, a UBS (Unidade Básica de Saúde) é o primeiro ponto de contato, onde podem ser obtidas orientações e realizada a testagem.
Em casos de sintomas mais graves, como dificuldade para respirar ou dor no peito, é aconselhável procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou pronto-socorro.
Segundo Kfouri, em muitos casos, os sintomas da Covid podem ser semelhantes a outras doenças respiratórias, e a decisão sobre buscar atendimento deve considerar a gravidade e a presença de fatores de risco.
*Informação da Folhapress
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