Os Jogos Olímpicos de Paris terminam oficalmente neste domingo (11), mas as disputas por medalhas já se encerraram neste sábado (10). Durante as transmissões ou notícias sobre as Olimpíadas, é comum ouvir ou ler que determinado atleta ou equipe conseguiu o melhor resultado para o Brasil na modalidade, mesmo ficando fora do pódio.
Neste ano, por exemplo, o atleta Caio Bonfim fez história ao conquistar a primeira medalha do País na marcha atléticacom a prata nos 20 km masculino.
Isto ocorre porque há diversas modalidades em que o Brasil nunca medalhou na história das Olimpíadas.
Os primeiros Jogos Olímpicos foram realizados em 1896 em Atenas, na Grécia, com atletas de 14 países. O Brasil, no entanto, participou de 20 edições olímpicas, sendo a estreia na Antuérpia, em 1920.
Desde então, contando o resultado parcial de Paris, até a noite de sexta-feira (9), o país conquistou, no total, 171 medalhas, sendo 40 de ouro, 49 de prata e 82 de bronze.
Há alguns esportes em que o Brasil tem tradição de medalhar, como judô, natação e vela, enquanto em outras o País ainda não é tão competitivo, não tendo, em alguns casos, sequer atletas classificados para disputar os jogos, considerando apenas os esportes que ainda fazem parte do programa olimpico.
Dentre as modalidades em que nenhum atleta brasileiro subiu ao pódio na história estão algumas que vem em uma crescente no País, como é o caso do tênis de mesa, até as mais “jovens” nos jogos, como escalada, que estreou em Tokio 2020 e nunca teve representante do Brasil.
Confira as modalidades que o Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica.
Badminton
O badminton foi implementado nas Olimpíadas de 1992, em Barcelona, e é disputado até hoje em Jogos Olímpicos.
O melhor resultado do Brasil na modalidade foi em Paris 2024, quando a piauiense Juliana Viana venceu a atleta de Hong Kong, sendo a primeira vitória de uma atleta brasileira no badminton em Jogos Olímpicos. Ela, no entanto, não passou de fase e foi eliminada nas classificatórias.
Quebra
O breaking fez sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. Após seu grande sucesso, o breaking foi escolhido para aparecer no programa de esportes Olímpicos de Paris 2024 como uma nova modalidade.
Os atletas do Brasil não conseguiram classificação e, desta forma, não houve representantes em Paris.
Ciclismo
O Brasil nunca conquistou medalhas em nenhuma modalidade de ciclismo disputada nas Olimpíadas: BMX Freestyle, BMX Racing, ciclismo de estrada, ciclismo de pista e mountain bike.
Também em Paris 2024, Gustavo Bala Loka entrou para a história ao se classificar para a final do BMX Freestyle e encerrar a competição em sexto lugar, o melhor resultado de um atleta brasileiro.
O ciclismo faz parte das Olimpíadas desde a primeira edição dos jogos modernos, em 1896, em Atenas.
Canoagem slalom
A canoagem slalom estreou em Jogos Olímpicos na edição de Munique-1972. Depois disso, entretanto, ficou de fora entre 1976 e 1988, retornando apenas nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992. A partir de então, esteve presente em todas as edições.
Escalada
A escalada esportiva estreou nos Jogos de Tóquio 2020, entrando no programa Olímpico como um novo esporte.
Em duas edições disputadas até então, o Brasil nunca teve atletas representantes.
Esgrima
A esgrima é um dos esportes tradicionais dos Jogos Olímpicos modernos, disputados desde a primeira edição, em Atenas 1896.
Nathalie Moellhausen detém o melhor resultado do Brasil na esgrima em Jogos Olímpicos, com a chegada nas quartas de final em 2016, no Rio de Janeiro.
Ginástica de trampolim
A ginástica de trampolim é uma modalidade esportiva da ginástica que envolve a execução de saltos acrobáticos em um trampolim elástico e estreou nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000.
A primeira vez que o Brasil teve um representante foi na Rio 2016, por ser o país sede. Neste ano, pela primeira vez um ginasta em cada gênero conseguiu classificação para os jogos, mas ambos não passaram da primeira fase.
Ginástica rítmica
Incluída nas Olimpíadas em 1984, em Los Angeles, a ginástica rítmica é, atualmente, a única modalidade restrita a mulheres nas Olímpiadas.
O Brasil tem histórico de participação desde Sydney 2000, ficando de fora apenas, tendo a melhor colocação, no conjunto, em Atenas 2004, quando terminou em sétimo lugar.
,Já no individual, Barbara Domingos chegou ao melhor resultado nesta edição de Paris 2024, ao chegar, pela primeira vez, em uma final da modalidade. Ela terminou em 10º lugar.
Golfo
O golfe fez parte do programa olimpico em 1900 e 1904 e retornou a partir da Rio 2016.
O Brasil participou apenas da edição em que foi país sede, com uma vaga por sediar os jogos e duas conquistadas por méritos dos atletas.
Os golfistas brasileiros do Time Brasil foram o gaúcho Adilson da Silva (39º), Miriam Nagl (52ª) e Victoria Lovelady (53ª).
Handebol
O handebol masculino foi introduzido nos Jogos Olímpicos durante a edição de Berlim 1936, ficando de fora das edições seguintes e retornando em 1972, em Munique. A modalidade feminina começou em 1976, em Montreal.
No feminino, o Brasil chegou a duas quartas de final, na Rio 2016 e em Paris 2024. Já no masculino, o melhor resultado também foi uma quartas de final na Rio 2016.
Hóquei sobre grama
O hóquei sobre grama fez sua primeira aparição nos Jogos de 1908, em Londres, antes se tornarem uma modalidade permanente no programa Olímpico a partir de 1928.
Sem tradição no esporte, o Brasil participou de apenas uma edição olímpica, sendo a Rio 2016, onde terminou em 12° lugar.
Levantamento de peso
A primeira participação do Brasil foi em Helsinque 1952.
Fernando Reis é dono do melhor resultado do Brasil no levantamento de peso em Jogos Olímpicos, com o quinto lugar obtido na Rio 2016
No feminino, que estreou somente em Sydney 2000, a melhor colocação também é um quinto lugar, obtido por Jaqueline Ferreira em Londres 2012, e Rosane Santos na Rio 2016.
Luta
Atualmente, existem dois tipos de luta olímpica: a greco-romana, que estreou na primeira Olimpíada em Atenas 1896, e a livre, incluída no programa Olímpico em Saint Louis 1904.
O Brasil nunca medalhou em nenhuma das modalidades.
Natação artística
O nado artístico, anteriormente chamado de nado sincronizado, é disputado desde Los Angeles 1984.
O Brasil participou de sete edições, mas não conseguiu emplacar um desempenho bom o bastante para chegar ao pódio, tendo o melhor resultado um sexto lugar por equipes na Rio 2016.
Polo aquático
O polo aquático é um dos esportes coletivos mais antigos dos Jogos Olímpicos modernos, tendo sido inserido no programa na sefunda edição, em Paris 1900 .
O Brasil, no entanto, não tem tradição nesta modalidade e só participou quando foi convidado ou quando foi o país sede, na Rio 2016, sendo oito participações do time masculino e uma do feminino.
Em Jogos Olímpicos, a melhor participação do Brasil foi o 6º lugar em 1920, na Antuérpia.
Remo
O remo é disputado nos Jogos Olímpicos desde Paris 1900.
Em Tóquio 2020, Lucas Verthein representou o país e conquistou o melhor resultado individual do Brasil, chegando à semifinal e terminando em 12º lugar.
Rugby sete
O rugby sevens é um esporte que foi introduzido pela primeira vez nos Jogos Olímpicos na edição de 2016, no Rio de Janeiro.
O Brasil particpiu das tres edições, com o melhor resultado sendo um 9º lugar no Rio 2016 na categoria feminina.
Em Tóquio 2020 a seleção ficou em 11° e em Paris 2024 terminaram em 10°.
Saltos ornamentais
Os saltos ornamentais parte do programa de competições olímpicas desde os Jogos de St. Louis, em 1904.
O Brasil participa desde a Antuérpia 1920. Contudo, apesar da tradição brasileira na modalidade, o Brasil nunca conseguiu nenhum pódio nos saltos ornamentais. Os representantes do país nunca passaram da fase classificatória.
Tênis de mesa
O tênis de mesa é disputado nos Jogos Olímpicos desde Seul 1988.
A melhor campanha do Brasil neste esporte foi em Paris 2024.
No masculino individual, Hugo Calderano terminou em quarto lugar, ao ser derrotado na disputado pelo bronze.
No feminino individual, Bruna Takahashi também teve o melhor resultado da história das mulheres, chegando às oitavas de final.
Por equipes, a chave masculina, com a chegada às quartas de final, igualou a campanha de Tóquio 2020.
Tiro com arco
Mesmo sem medalha, Marcus D’Almeida repetiu o melhor desempenho de um atleta brasileiro no tiro com arco entre os homens, chegando às oitavas de final, igualando o resultado de Tóquio 2020.
No feminino, Ana Luiza tambem chegou as oitavas no feminino, igualando feito conseguido por Ane Marcelle na Rio 2016.
A modalidade é disputada nas Olimpíadas desde Paris 1900.
Triatlo
O triatlo foi adicionado ao programa Olímpico nos Jogos de Sydney 2000.
O triatleta Miguel Hidalgo conquistou a 10ª posição na prova de triatlo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, alcançando a melhor classificação do Brasil na história da modalidade nos Jogos Olímpicos.
Esportes em que o Brasil já foi medalhista Olímpico
Na contramão, há vários esportes em que o Brasil já garantiu medalhas na história dos jogos Olímpicos. Confira as modalidades e o número total de medalhas, somando ouro, prata e bronze.
- Vela – 19
- Judô – 28
- Atletismo – 21
- Vôlei – 12
- Vôlei de praia – 14
- Ginástica artística – 10
- Futebol – 10
- Boxe – 9
- Natação – 15
- Canoagem – 5
- Tiro esportivo – 4
- Surfar – 3
- Hipismo – 3
- Maratona aquática – 2
- Patim – 5
- Basquetebol – 5
- Taekwondo – 3
- Pentatlo moderno – 1
- Tênis – 1
window.fbAsyncInit = function() {
FB.init({
appId : ‘817366702975485’,
cookie : true,
xfbml : true,
version : ‘v19.0’
});
FB.AppEvents.logPageView();
};
(function(d, s, id){
var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)(0);
if (d.getElementById(id)) {return;}
js = d.createElement(s); js.id = id;
js.src = “https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js”;
fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);
}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));