Miguel Hidalgo alcançou a melhor posição da história do Brasil no triatlo das Olimpíadas de Paris, nesta quarta-feira (31).
O triatleta de 24 anos terminou em décimo lugar, completando o percurso em 1h44min27s, apenas um minuto atrás do francês Leo Bergere (1h43min43s), que ficou com a medalha de bronze. O ouro foi conquistado pelo britânico Alex Yee, com o tempo de 1h43min33s.
Até então, a melhor colocação de um brasileiro no triatlo olímpico era o 11º lugar de Sandra Soldan em Sydney-2000, quando a modalidade estreou nos Jogos Olímpicos.
Hidalgo não estava entre os favoritos, mas se classificou para Paris em nono lugar, sendo o melhor atleta das Américas. Ele chegou a disputar a medalha de bronze durante a etapa final da prova.
Depois da prova, o brasileiro lamentou o resultado.
“É uma porcaria”, disse, “eu sei que eu nunca peguei um pódio mundial, mas eu fiz uma preparação para tentar ganhar a prova. Pra mim, eu poderia ter feito uma prova mais conservadora e talvez ficado uma colocação um pouco melhor, mas eu fiz tudo o que eu pude para pegar a medalha”, acrescentou.
“Ninguém lembra do quarto em diante. Eu sei que para mim (o décimo lugar) não mudou nada na minha vida, mudaria alguma coisa na minha vida se tivesse sido medalha e sei lá, eu acho que a cultura do brasileiro é essa. Não vou ser eu que vai mudar, o brasileiro gosta de ver o atleta ganhando e eu que lide com isso”, disse.
Hidalgo permaneceu em um pelotão de cerca de 30 atletas durante toda a etapa de ciclismo e viu apenas dois adversários se destacarem na corrida: o britânico Alex Yee e o neozelandês Hayden Wilde. Com uma estratégia de aumento progressivo de velocidade a cada volta, ele conseguiu se manter na disputa por medalhas.
Na última volta, Hidalgo estava em quinto lugar, a menos de 5 segundos dos franceses que disputavam a medalha de bronze. No entanto, sua energia acabou.
“Mentalmente, eu estava focado na medalha o tempo todo, mas a energia simplesmente acabou. Eles mantiveram o ritmo e o meu caiu. Fiz tudo o que pude para alcançar a medalha, mas no final, acabei lutando apenas pelo top 10”, comentou.
Apesar disso, o brasileiro acredita que sua trajetória nos Jogos Olímpicos está apenas começando.
“Sei que ainda tenho muito a amadurecer como atleta e, em 2028, quero fechar essa diferença. Tenho certeza de que ainda vou ganhar. Do top 10, eu era o mais jovem, talvez até do top 20. Triatlo é um esporte de resistência em que você demora um pouco mais para amadurecer. Então é isso: décimo lugar e vamos para Los Angeles.”
Com infomações de Folha Press
window.fbAsyncInit = function() {
FB.init({
appId : ‘817366702975485’,
cookie : true,
xfbml : true,
version : ‘v19.0’
});
FB.AppEvents.logPageView();
};
(function(d, s, id){
var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)(0);
if (d.getElementById(id)) {return;}
js = d.createElement(s); js.id = id;
js.src = “https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js”;
fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);
}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));