Idosos são os mais afetados pela doença, que já contabiliza mais de 550 óbitos no Estado
Um novo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul revela um aumento significativo no número de casos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. Nos últimos sete dias, foram registrados 107 novos casos confirmados da doença, elevando o total para 6.397. Além disso, cinco novos óbitos foram contabilizados, totalizando 552 mortes desde o início da pandemia.
De acordo com os dados, a faixa etária mais vulnerável à doença continua sendo a dos idosos com 80 anos ou mais, que representam 26,81% das mortes. Por outro lado, a faixa etária de 30 a 39 anos apresenta o menor índice de óbitos. As mulheres, assim como em outras doenças respiratórias, são as principais vítimas da SRAG.
A SRAG pode se manifestar com sintomas semelhantes aos da gripe, como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre. No entanto, a doença pode evoluir para um quadro mais grave, com dificuldade para respirar, dor no peito, queda na saturação de oxigênio e cianose (coloração azulada nos lábios ou rosto).
Para prevenir a contaminação pela SRAG, é fundamental adotar medidas simples como o uso de máscara em locais com aglomeração, a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de manter ambientes bem ventilados.
A vacinação contra a gripe e a Covid-19 continua sendo a principal forma de prevenção contra doenças respiratórias graves. As vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e reduzem o risco de complicações, como a SRAG.
Diante do aumento dos casos de SRAG, a Secretaria Estadual de Saúde recomenda que a população mantenha os cuidados preventivos, como o uso de máscara, a higienização das mãos e a vacinação. Além disso, é importante procurar atendimento médico imediatamente caso apresente sintomas gripais ou dificuldade para respirar.
O aumento no número de casos e mortes por SRAG em Mato Grosso do Sul é um alerta para a importância de manter os cuidados preventivos contra doenças respiratórias. A população deve estar atenta aos sintomas da doença e procurar atendimento médico o mais rápido possível em caso de suspeita. As autoridades de saúde reforçam a necessidade de manter as medidas de prevenção e de intensificar as campanhas de vacinação.