Por mais um dia consecutivo, Campo Grande e cidades de Mato Grosso do Sul amanhecem cobertas de fumaça de queimadas. Nesta sexta-feira (20), a qualidade do ar está em nível moderado.
As imagens de satélite do Zoom Earth indicam que a fumaça segue do corredor da Amazônia. Também há grande intensidade nos países vizinhos, como a Bolívia e Paraguai, além da fumaça do Pantanal de Corumbá.
O monitoramento da qualidade do ar, o Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), indica que o nível à saúde é moderado.
Cuide-se
Há dias o céu de Campo Grande está repleto de fumaça de incêndios que vem de vários estados brasileiros e países vizinhos. Contudo, respirar em meio a essa fumaça traz um alerta para a saúde da população campo-grandense.
O médico otorrinolaringologista, Bruno Nakao, explica porque essa exposição à fumaça se torna grave à saúde humana, aumentando os riscos de faringites – inflamação que acomete a faringe – e crises de asma nesse período.
Segundo o médico otorrinolaringologista, Bruno Nakao, a população campo-grandenses precisa estar atenta na quantidade de água ingerida por dia.
“Fundamental, boa hidratação em torno de 2-3 litros de água por dia”, pontou.
Além disso, a lavagem nasal é recomendada. “Lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia”, explicou.
O umidificador é uma das alternativas – usado da forma correta – para amenizar os danos à saúde. “Usar umidificadores, horas antes de dormir, toalha molhada ou baldes com água podem ser alternativas para melhorar a qualidade do sono”, pontou.
O uso da máscara é indicado pelo médico apenas em exposição aguda à fumaça. “Apenas para casos de exposição aguda à fumaça, pois para as partículas inaladas, o correto é a lavagem nasal”, explicou.