Nova “onda de calor” começa amanhã e pode elevar temperatura média em Dourados entre 5 e 7ºC
Dourados e diversas regiões de Mato Grosso do Sul estão entre as áreas mais afetadas pela onda de calor que atinge grande parte do Brasil neste mês de fevereiro. O fenômeno, que já atua no Sul do país, foi ampliado em uma nova atualização do Instituto Climatempo, incluindo estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O calor extremo se estenderá até o dia 21 de fevereiro, com temperaturas até 7°C acima da média histórica em algumas localidades, incluindo a área onde está o município de Dourados.
Para que uma onda de calor seja caracterizada, é necessário que a temperatura fique pelo menos 5°C acima da média por cinco dias consecutivos. No Brasil, diversas cidades já registram máximas próximas ou superiores a 40°C, especialmente no Rio de Janeiro, no interior de Minas Gerais, no oeste da Bahia e no sertão nordestino.
Em Mato Grosso do Sul, o sul do estado, incluindo Dourados, entrou oficialmente na faixa vermelha do mapa climático, que indica calor intenso e persistente.
A partir desta quarta-feira (12), Dourados entra oficialmente no período crítico da onda de calor.
A máxima prevista para amanhã é de 32ºC, enquanto na quinta-feira (13) os termômetros devem marcar até 30ºC, e na sexta-feira (14), a temperatura pode chegar a 31ºC, porém a sensação térmica pode se aproximar dos 40ºC.
Conforme a previsão, é na semana que vem que o calor vai se intensificar ainda mais com previsões na casa dos 35ºC.
De acordo com a Embrapa Guia Clima, o dia mais quente do ano até agora foi registrado em 25 de janeiro, quando os termômetros atingiram 37,4ºC em Dourados. Esse dado reforça a tendência de temperaturas elevadas que vêm sendo observadas na cidade e na região desde o início do verão.
Com o calor intenso, especialistas alertam para os riscos à saúde, recomendando hidratação constante, uso de protetor solar e a busca por locais frescos sempre que possível. Além disso, é essencial atenção especial a idosos, crianças e animais de estimação, que são mais vulneráveis a temperaturas extremas.
Fonte: Dourados News
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