Preso no Presídio Federal de Campo Grande, o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, teve negado novo pedido de transferência para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói (RJ).
A decisão é do juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, corregedor da penitenciária. De acordo com a defesa de Lessa, ele já está há cinco anos em presídio federal, recluso e sem qualquer contato com o mundo exterior. No Presídio Federal de Campo Grande, Ronnie Lessa está desde dezembro de 2020.
Prazo de permanência do ex-policial terminou em 21 de março. Se não fosse renovado, Lessa poderia retornar ao sistema penal do Rio, onde responde a diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
Um dos delatores do caso Marielle, o ex-policial militar apontou os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), com participação no homicídio da vereadora.