Em meio ao sucateamento, Campo Grande opera com apenas oito veículos, sem previsão de receber novas viaturas
O Ministério da Saúde iniciou a distribuição de novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), nesta quinta-feira (5), durante a cerimônia “Frota Renovada” em Salto (SP). Ao todo, 247 municípios de 24 estados receberão as viaturas, porém, apenas Dourados e Ponta Porã irão receber os veículos em Mato Grosso do Sul.
A entrega ocorre em meio ao sucatemento de ambulâncias na capital, conforme apurado pelo Correio do Estadoem março deste ano.
Na época, uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde apontou falhas no SAMU da capital, como por exemplo o grande número de veículos “parados” aguardando manutenção, além da falta de medicamentos e equipamentos básicos, obrigatórios para o atendimento de urgência.
Em abril deste ano, o Governo Federal anuciou que Campo Grande e outros vinte municípios do estado, seriam beneficiados com 34 novas ambulâncias oriundas do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) , eixo Saúde.
De acordo com Sesau-CG (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), a prefeitura está verificando o quantitativo que deve chegar à capital.
Segundo o ministério, as unidades vão substituir veículos com sete anos de uso. Os recursos para a renovação da frota somam R$ 89 milhões. Outras 25 Unidades de Suporte Básico serão entregues nos próximos dias, totalizando 305 entregas.
“Antes, os prefeitos viviam um desespero muito grande porque não tinha ambulância. Tinha vereador que tinha o luxo de ter ambulância própria”, disse, lembrando que a falta de uma política para remoção segura de pessoas em emergência favorecia uma prática clientelista. “Eu criei (o Samu) porque o Estado tem que assumir a responsabilidade”, completou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um dos componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde. O serviço pode ser acessado pelo número “192”, que oferece orientações à população e envia veículos tripulados por equipes especializadas.
Em 2023, o Ministério da Saúde ampliou em 30% os valores repassados para custeio do SAMU 192, o que representa um incremento de R$ 396 milhões por ano. Com o reajuste, o total destinado ao serviço passou de R$1,3 bilhão para R$1,7 bilhão. O aumento minimizou a sobrecarga nos municípios, uma forma de incentivar a universalização do serviço, que desde 2013 não recebiam atualização nos valores de custeio.
O governo federal, na gestão do presidente Lula, está investindo um total R$ 30,5 bilhões na saúde por meio do Novo PAC, sendo R$ 11,6 bilhões na etapa atual de formalização. A maior parcela dos recursos está voltada ao enfrentamento de gargalos históricos na atenção primária e especializada, como o aumento de Unidades Básicas de Saúde, maternidades, policlínicas e Centros de Atenção Psicossocial.
Previsão até 2026
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, recordou que a frota do Samu não passou por nenhuma renovação no governo anterior. “Há ambulâncias com mais de dez anos de uso”, afirmou. Segundo Nísia, mais 1.780 unidades do Samu serão entregues até o final deste ano, com renovação de 70% da frota. A ministra disse ainda que o objetivo do Governo é levar o atendimento do Samu a todas as cidades brasileiras até 2026.
Os recursos para a renovação da frota vêm do Novo PAC da Saúde e vão possibilitar a universalização de serviços essenciais na rede pública, como é o caso do Samu. O Ministério da Saúde estima que mais 6,6 milhões de pessoas passem a receber cobertura de emergência.
“Este é o verdadeiro Brasil, o Brasil do diálogo, do encontro, do SUS”, encerrou a ministra.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um dos componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde. O serviço pode ser acessado pelo número “192”, que oferece orientações à população e envia veículos tripulados por equipes especializadas.
Em 2023, o Ministério da Saúde ampliou em 30% os valores repassados para custeio do Samu 192, o que representa um incremento de R$ 396 milhões por ano. Com o reajuste, o total destinado ao serviço passou de R$1,3 bilhão para R$1,7 bilhão. O aumento minimizou a sobrecarga nos municípios, uma forma de incentivar a universalização do serviço, que desde 2013 não recebiam atualização nos valores de custeio.
O governo federal, na gestão do presidente Lula, está investindo um total R$ 30,5 bilhões na saúde por meio do Novo PAC, sendo R$ 11,6 bilhões na etapa atual de formalização. A maior parcela dos recursos está voltada ao enfrentamento de gargalos históricos na atenção primária e especializada, como o aumento de Unidades Básicas de Saúde, maternidades, policlínicas e Centros de Atenção Psicossocial.
Somente no Samu, R$ 770 milhões serão investidos até 2026, com prioridade para as regiões de maior vulnerabilidade social. Serão 850 novos veículos para expandir o serviço em todo o Brasil, além de 14 novas Centrais de Regulação.
**Colaborou Laura Brasil e Alanis Netto
*Com informações da assessoria