O mercado físico do boi gordo ainda apresenta perfil lateralizado, com predominante acomodação dos preços em grande parte do país.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos se deparam com escalas de abate posicionadas entre sete e nove dias úteis na média nacional, ainda operando com relativo conforto.
“Em determinadas regiões a dificuldade de obtenção de animais padrão China resultou na ocorrência de um ou outro negócio acima da referência média. Ao mesmo tempo, as exportações de carne bovina seguem agressivas, com o país caminhando a passos largos para um recorde histórico, tanto em volume embarcado quanto em receita”, declara.
- São Paulo: R $ 304,17
- Goiás: R $ 286,07
- Minas Gerais: R $ 286,65
- Mato Grosso do Sul: R $ 302,73
- Mato Grosso: R $ 299,18
Mercado atacadista
O mercado atacadista voltou a registrar preços estáveis para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere por alguma fragilidade, considerando o lento escoamento entre atacado e varejo.
“Importante mencionar que importante parcela da população ainda prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, disse Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,90 por quilo, o dianteiro segue no patamar de R$ 19,00 por quilo e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 17,80, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,87%, sendo negociado a R$ 5,6952 para venda e a R$ 5,6932 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6442 e a máxima de R$ 5,7172.