Se depender do vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), o cenário em torno de uma candidatura de consenso segue indefinido em Dourados. Nesse sentido, ele reafirmou a possibilidade disputar o cargo de prefeito da maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul.
“Estou filiando a um partido. A possibilidade sempre vai existir até as datas das convenções. Eu continuo sendo uma alternativa para comandar a prefeitura de Dourados. Eu não retirei em nenhum momento o meu nome”, pontua Barbosinha à reportagem do Jornal Midiamaxem resposta ao deputado Zé Teixeira (PSDB).
O vice-governador disse, entretanto, que pertence a um grupo político, que com nomes de peso, como o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e ao atual governador Eduardo Riedel (PSDB), além de Zé Teixeira, Lia Nogueira, Geraldo Resende, todos tucanos e ainda e Renato Câmara.
Nesse contexto, Barbosinha ressalta que esse mesmo grupo não pode ficar com apenas uma alternativa na disputa de Dourados. “Nós temos um grupo do qual o seu Zé faz parte e outros companheiros também. Estamos dialogando e construindo uma candidatura e acho que o bom senso vai liderar sempre. Eu não acredito que o grupo vai ter dois candidatos. Será um.”
Ainda conforme Barbosinha, não existe nada definido em relação a esse nome, apesar do PSD já ter sinalizado pela escolha do ex-deputado Marçal Filho. “Na verdade, não existe um consenso fechado em torno do nome do Marçal. Pode vir a ser o Marçal? Pode. Sem problema nenhum. Mas pode não ser também. Aliás, o Marçal tem um histórico de recuo muito grande né”, pondera Barbosinha.
‘Ninguém toca projeto político sozinho’
Ainda segundo o vice-governador, essa decisão precisa passar realmente por esse grupo. “Esses nomes que citei são todos parceiros e aliados. Ninguém toca projeto político sozinho. A não ser que o PSDB queira lançar um projeto solo. Fora isso, tem que dialogar, tem que conversar. Tem outras lideranças políticas que deve ser ouvida nesse processo”.
A respeito da sucessão de Alan Guedes, Barbosinha ressalta, ainda, que não se trata apenas de uma substituição de nomes. “Eu penso que é momento de construir para Dourados um grande projeto político visando a recuperação da cidade, que não está bem. Não se trata de um projeto pessoal. Não tem cabimento um município como esse viver nessa dificuldade, com deficiência na prestação de serviços”, justifica o vice-governador.