“Até hoje não entendemos”, disse sogra de Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, executado a tiros na frente da esposa, filha, enteada e sobrinha, no momento em que abastecia o carro, em 2022, um posto de gasolina Vila São Jorge da Lagoa. Nesta sexta-feira (28) vai a júri popular Edras Neiva Garcia.
Após 1 ano e seis meses do crime, a sogra de Francisco ainda questiona os motivos para o assassinato, “uma pergunta no ar que precisa ser esclarecido”, diz a mulher que descreveu o genro como uma pessoa íntegra, trabalhador e honesto.
Ainda segundo a sogra, as netas precisavam passar por acompanhamento psicológico e todos os dias perguntavam por Francisco. Já sobre o autor, a sogra de Francisco disse ter pena, “tenho pena dele que carrega dentro dele o que fez.”, finalizou.
Na época, em depoimento, Esdras disse que agiu em legítima defesa pois já havia sido ameaçado pela vítima aproximadamente 6, 7 anos antes do crime e que o matou por ter sido agredido por Francisco em data anterior. Confessou que efetuou dois disparos e a arma travou, depois conseguiu destravá-la e deu mais um disparo.
Assassinato no posto de gasolina
Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, foi executado a tiros na frente da esposa, filha, enteada e sobrinha, no momento em que abastecia o carro em que estavam, em um posto de gasolina no cruzamento da Rua Fátima do Sul com a Avenida Ministro João Alberto, na Vila São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, no início da noite do dia 28 de outubro.
De acordo com informações, a vítima chegou ao local, junto com a família, em um GM Cobalt. A filha, enteada e sobrinha estavam no banco de trás. Conforme apurado, o autor chegou de moto e a estacionou atrás de um caminhão. Ele então foi a pé em direção ao veículo onde estava Francisco. O vídeo abaixo mostra o momento em que ele chega, passa ao lado do frentista e comete a execução.
Sem falar nada, o autor se aproximou da janela do motorista e atirou duas vezes contra Francisco e fugiu.