Na manhã desta quinta-feira (1º) uma mulher de 25 anos compareceu à Delegacia de Polícia Civil de Alcinópolis para relatar uma série de ameaças e intimidações que vem sofrendo por parte de um vizinho. A vítima reside em uma casa localizada no centro de Alcinópolis, o imóvel pertence à sua mãe, mas que a vítima ocupa há cerca de um ano.
De acordo com o relato, a casa onde a vítima reside está situada em um terreno grande que também abriga uma segunda casa, de propriedade de sua tia que é casada com o suspeito de 42 anos. A vítima alegou que, desde que se mudou para a residência, começou a enfrentar ameaças constantes por parte dele.
A mulher explicou que o suspeito, frequentemente alcoolizado, se utiliza de um facão para ameaçá-la. “Ele bate na minha tia, ameaça ela, e algumas vezes eu já precisei ir lá socorrer, mas ela nunca denunciou ele. Ele bebe quase todos os dias e, quando vai ao portão da minha casa, me ameaça com um facão, dizendo que vai me matar, cortar meu pescoço e colocar fogo na minha casa”, relatou a vítima. A mulher também mencionou que, devido às ameaças, teve que retirar a janela do seu quarto para evitar que ele se aproximasse.
Na noite desta quarta-feira (31) a vítima relatou um episódio particularmente grave. Ao chegar em casa, o suspeito se dirigiu ao seu portão armado com um facão e a ameaçou com palavras de baixo calão: “Sua biscate, vagabunda, vou cortar o seu pescoço pra você aprender e depois coloco fogo na sua casa”. A mulher afirmou estar desesperada e temerosa pela sua integridade física e a de sua filha de apenas dois anos, que frequentemente fica com ela nos finais de semana.
A vítima registrou a ocorrência como ameaça e solicitou medidas protetivas contra o suspeito, visando garantir sua segurança e integridade. As autoridades estão investigando o caso e avaliarão a necessidade de medidas adicionais para proteger a mulher e sua família.
A Polícia Civil de Alcinópolis alerta a comunidade sobre a importância de denunciar qualquer forma de violência ou ameaça imediatamente para que as providências necessárias sejam tomadas.
Fonte: Maikon Leal