A Polícia Civil, através da Delegacia de Sidrolândia, prendeu neste fim de semana uma mulher, de 19 anos, suspeita de participar do assassinato de Magno, de 42 anos, morto e enterrado no quintal do terreno onde morava com os suspeitos.
A suspeita esteve na delegacia em fevereiro para registrar uma ocorrência de violência doméstica contra o namorado, que havia ameaçado dizendo que faria com ela o mesmo que havia feito com o pintor.
A ossada de Magno, que estava desaparecido há 6 meses foi encontrada na tarde de quarta-feira (22). Dois homens, ambos de 19 anos, eram investigados pelo crime.
Durante as investigações, foi comprovado que a suspeita teria sido encarregada de avisar o namorado, no dia do crime, que a vítima estava em casa, já que residiam no mesmo quintal. As autoridades comprovaram também que ela forneceu materiais de limpeza para que os suspeitos limpassem o local no dia seguinte ao crime, motivado por uma disputa pelo terreno da família.
Nas buscas feitas pelo terreno, a jovem chegou a acompanhar os trabalhos feitos pela Polícia Civil e corpo de bombeiros visando encontrar o corpo de Magno.
Com a prisão dos quatro envolvidos, a polícia civil conclui o caso, indiciando os suspeitos por homicídio qualificado, por motivo fútil e por ocultação de cadáver.
Ao ser preso, um dos suspeitos confessou o crime e apontou outros dois envolvidos no homicídio, além de dar detalhes.
“Ele disse que executaram a vítima com marteladas no crânio, além de facadas no abdômen e que o enterraram ainda com vida, aos gritos, no quintal da casa em que residia”, contou a delegada.
Após ser preso pelo Grupo de Operações e Investigações (GOI), o segundo suspeito também confessou o crime. O terceiro envolvido. de 22 anos, foi encontrado na cidade de Nova Alvorada do Sul, na sexta-feira (24), no interrogatório, ele também confessou a participação no crime, esclarecendo com detalhes a dinâmica.
“Durante quase três horas de interrogatório ele confessou o crime, disse que premeditaram os fatos dias antes e que o motivo principal para o homicídio foi uma disputa de terreno entre a vítima e um dos autores. Disse, ainda, que a vítima não foi enterrada viva, versão essa sustentada apenas por um dos coautores, porque seu crânio já estava todo desconfigurado em virtude dos golpes de martelo sofridos e que, portanto, seria impossível ter sobrevivido. Essa é a versão que, pela análise dos elementos informativos angariados aos autos, acreditamos ser a mais próxima da verdade, além do mais, nenhum vizinho consultado alegou ter ouvido gritos da vítima, o que faz com que a hipótese seja pouco provável”, finalizou a delegada.
Fonte: Msnews