O mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul apresentou um crescimento positivo, com a criação de 1.013 novos empregos formais até julho deste ano. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (29), revelam que o setor industrial criou 1.108 novos postos em comparação aos últimos meses.
O principal responsável sobre a criação de novos postos de empregos é o subsetor de Transformação, gerando 1.022 vagas. Os setores de serviços e comércio também tiveram desempenhos positivos, adicionando 732 e 335 empregos, respectivamente. Agropecuária também gerou pontos positivos com 218 novos empregos.
Por outro lado, o setor que foi uma das maiores forças na geração de empregos em Mato Grosso do Sul nos últimos anos foi o único destaque negativo. A construção civil apresentou declínio, com a perda de 1.380 postos de trabalho.
Até o momento, Mato Grosso do Sul gerou 22.092 postos de trabalho formais neste ano, ocupando a 13ª posição entre as unidades federativas do país. De acordo com os dados, houve uma variação positiva de 3,36% em relação a 2023. No ranking mensal, o estado ficou na 16ª posição em saldo de novos postos de trabalho.
Em Campo Grande, foram criados 837 novos postos de trabalho. Entretanto, Ribas do Rio Pardo registrou a maior perda, com um saldo negativo de 1.117 postos, seguido por Nova Alvorada do Sul (-119) e Naviraí (-80).
Na análise do saldo de geração de vagas de trabalho por grau de instrução, a maioria dos empregos gerados foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo, que somaram 695 novas vagas. Já o grupo com ensino superior completo apresentou um saldo negativo de 37 empregos. Trabalhadores com ensino médio incompleto contribuíram com 197 novas vagas, enquanto aqueles com ensino fundamental incompleto e analfabetos tiveram saldos positivos de 143 e 39 postos, respectivamente.
Fonte: Correio do Estado