Equipes da Força Nacional já estão atuando na região em apoio à Operação Pantanal, que combate os incêndios no Pantanal. O contingente dependerá do planejamento da Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o uso da Força Nacional nas regiões de Aquidauana e Miranda para combater incêndios florestais por um período de 30 dias. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (23) e contará com o apoio da Polícia Federal no combate aos incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
Atualmente, os bombeiros da Força Nacional estão na região em apoio à Operação Pantanal, que visa combater os incêndios que atingiram aproximadamente 1,4 milhão de hectares.
O contingente para as próximas operações dependerá do planejamento da Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.
Ainda de acordo com o documento assinado pelo ministro Ricardo Lewandowski, a operação no Pantanal contará com apoio logístico da Polícia Federal, que auxiliará na infraestrutura. O aumento do contingente será definido pela diretora da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
O trabalho da Força Nacional na região do Pantanal será realizado em articulação com os órgãos de segurança pública de Mato Grosso do Sul.
Acompanhe o relatório descrito na página 94, divulgado pelea Portaria da União nesta segunda-feira (23).
Força Nacional combate incêndios na Amazônia
Na semana passada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o uso da Força Nacional nos municípios do Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Roraima e Acre em combate aos incêndios florestais por 90 dias.
Nessas regiões, os efetivos da Força Nacional trabalham em conjunto com outras forças de segurança dos estados em conjunto com a Polícia Federal em combate aos incêndios que devastam Amazônia brasileira
Governo Federal destina R$ 514 milhões ao combate de incêndios florestais
O governo federal liberou, na tarde desta quinta-feira (19), o valor de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. O texto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União na quarta-feira (18), faz parte das medidas coordenadas para enfrentar a emergência climática que vem afetando diversas regiões do país.
Deste total, aproximadamente R$ 154,75 milhões serão destinados às Forças Armadas para atuação na Amazônia Legal. Outros R$ 130 milhões serão repassados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para ações de defesa civil e proteção, além de gestão de riscos e desastres. A medida provisória destina R$ 114,35 milhões ao Ministério do Meio Ambiente para ações de proteção e recuperação da biodiversidade, bem como combate ao desmatamento e incêndios.
Contratação de brigadistas
Apesar do clima mais ameno em Mato Grosso do Sul, a tendência é piorar ainda mais até o final de semana, com o retorno do calor e a pouca chuva que não molhou o solo, como os meteorologistas esperavam.
Devido ao risco de mais incêndios, o número de brigadistas do Ibama chegou a 2.255, sendo 1.116 indígenas. Estima-se que aproximadamente 18% dos brigadistas sejam quilombolas ou provenientes de regiões rurais, incluindo pessoas de áreas de reforma agrária e que possuem conhecimento das regiões de matas. A soma total dos brigadistas contratados pelo Ibama e ICMBio é de 3.245.
De acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o número recorde de brigadistas atua também em áreas sob responsabilidade dos governos estaduais e municipais.
“Em muitos estados estamos trabalhando junto com os bombeiros de governos locais, que têm efetivo muito maior. Uma ‘estrutura de guerra’ foi mobilizada nos últimos dias”.
Aeronaves e embarcações
Nesta luta contra as severas condições climáticas, no início desta semana, o Ministério do Meio Ambiente enviou 30 aeronaves do Governo Federal para regiões de queimadas severas. Esse total inclui nove aviões e 15 helicópteros do Ibama e ICMBio, além de dois aviões e quatro helicópteros das Forças Armadas. No Pantanal, 39 embarcações do governo estão atuando no bioma: 33 das Forças Armadas, cinco do Ibama e ICMBio, e uma da Polícia Federal.