Vulgo ‘Da Leste’, morto em confronto com policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) no fim da manhã desta quinta-feira (28) em Sonora, cidade a 361 km de Campo grande, era distribuidor de drogas na cidade.
Segundo apurado, Da Leste vendia entorpecentes para que outros traficantes revendessem.
O autor morreu após atirar contra policiais do Garras que chegaram próximo da residência onde, segundo denúncias, funcionava uma boca de fumo.
Os policiais revidaram e o acertaram. Ele chegou a ser socorrido até o Hospital Municipal, mas morreu.
Guerra entre facções
A cidade vive uma guerra entre facções criminosas, mais precisamente entre Comando Vermelho e PCC (Primeiro Comando da Capital), com várias execuções e onda de violência, com objetivo de comandar o tráfico de entorpecentes na cidade.
Em janeiro um empresário morreu por engano após um atirador tentar matar o funcionário dele em briga por facção. Empresário Tiago Valdecir Sandrin, de 38 anos morreu ao ser confundido por ter características semelhantes às do funcionário, alvo do crime, inclusive uma tatuagem no braço.
Um dos executores do crime foi preso e confessou que matou por engano. O motivo do assassinato do funcionário seria guerra entre facções, pois ele seria de facção rival.
Em fevereiro, dois supostos integrantes do Comando Vermelho foram baleados pela Polícia Civil que estavam em diligências. Outro membro da mesma facção também foi preso com armas e munições.
Conforme o registro policial no dia, a polícia alega que há vários dias a equipe de investigadores tem realizado diligências devido à guerra entre facções do PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho em Sonora.
Ainda segundo a polícia, o enfrentamento entre as facções tem aumentado a criminalidade na cidade, resultando em vários homicídios, além de outros crimes.
Já em março o professor Jair Ferreira Jara, 49 anos e o pintor de obras João Vitor Oliveira de Souza, de 21 anos, mortos executados a tiros no ginásio municipal da cidade. O professor foi morto por engano, conforme as investigações da polícia civil. O alvo era o pintor e outro rapaz, que ficou ferido, mas conseguiu fugir. Seis pessoas foram presas envolvidas direta e indiretamente nos assassinatos.
À polícia, testemunhas relataram que os criminosos estavam em uma motocicleta e já entraram no ginásio atirando. O local estava cheio de crianças e adultos no momento dos disparos.
Ainda segundo investigações da polícia, João foi atingido pelo pelo garupa da motocicleta. Apavorado e ferido, o jovem tentou buscar refúgio dentro do ginásio, mas foi perseguido e morto pelo atirador, que na perseguição ainda atirou no professor Jair, que tentou socorrer Vitor.
A polícia ainda apurou que os acusados descarregaram dois revólveres calibre 38, atirando em direção das pessoas que estavam no ginásio, inclusive das crianças.
Ao lado do corpo das vítimas, os criminosos deixaram recado em papel escrito à mão, indicando que a autoria do crime seria de membros de facção contra outra.