Morte de jovem incendiada gera dúvidas e investigação é colocada em segredo

A morte de Stephany Maciel Silva, de 30 anos, que morreu carbonizada na noite de domingo (18), em frente à casa do ex-companheiro no bairro Nova Campo Grande, em Campo Grande, ainda levanta muitas dúvidas. A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (20) que o caso foi registrado como morte por causa indeterminada e que a investigação está sob sigilo.

O sigilo imposto à apuração indica que o caso não está sendo tratado, ao menos por enquanto, como um suicídio comum, o que reforça a possibilidade de envolvimento de terceiros. Além disso, o contexto do ocorrido e a resposta da polícia abrem margem para que também sejam consideradas as hipóteses de homicídio.

Stephany foi encontrada em chamas, sentada em uma cadeira de fio, na calçada de uma rua do bairro Nova Campo Grande. Moradores conseguiram apagar o fogo com uma mangueira antes da chegada da Polícia Militar.

A jovem já estava morta e com o corpo parcialmente carbonizado quando a polícia chegou. A área foi isolada para o trabalho da perícia e da Polícia Civil.

Nas proximidades, os peritos encontraram duas garrafas plásticas de energético com capacidade para dois litros, possivelmente usadas para armazenar combustível. Esse detalhe levantou suspeitas de que o fogo tenha sido provocado com gasolina.

Policiais seguiram até um posto de combustíveis na Vila Serradinho, onde conseguiram novas informações que podem ajudar a elucidar o caso. Um funcionário relatou que, por volta das 21h, um homem em uma motocicleta Honda Titan azul tentou comprar gasolina utilizando exatamente esse tipo de recipiente.

O motociclista teria dito que estava ajudando uma mulher cujo carro havia ficado sem combustível, mas teve o pedido negado pelo frentista, já que a venda de combustível em embalagens não regulamentadas é proibida.

As câmeras de segurança do posto registraram a tentativa de compra e as imagens já foram preservadas. Elas devem ser analisadas pelas autoridades e podem ser cruciais para identificar o homem e entender seu papel na ocorrência.

Testemunhas contaram que estiveram com Stephany momentos antes da tragédia e que não perceberam nenhum comportamento incomum. Uma vizinha, amiga da vítima, afirmou que as duas estavam bebendo e ouvindo música. Outra moradora disse não ter ouvido gritos ou pedidos de socorro, apenas notou as chamas e correu para ajudar.

O corpo de Stephany foi recolhido por uma funerária após os trabalhos da perícia. A Polícia Civil, por meio da 7ª Delegacia de Polícia, está à frente do inquérito.

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