Nota divulgada pelo SIG de Dourados aponta que perícia e exame necroscópico descartam violência
Victória Bissaco, Marcos Morandi –
A Polícia Civil informou que, aparentemente, não há sinais de ação criminosa na morte da indígena Hilda Barroso, de 79 anos. O corpo dela foi encontrado em uma casa na área de retomada Ñu Verá, nas proximidades do Anel Viário em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.
Conforme nota divulgada pelo SIG (Setor de Investigações Gerais), o local onde a idosa foi encontrada morta passou perícia técnica. O corpo dela também foi encaminhado para exame necroscópico. As investigações apontam que, aparentemente, não ocorreu ação criminal na morte de Hilda.
A reportagem do Jornal Midiamax também descobriu que a Declaração de Óbito aponta a morte como ‘natural’. A nota assinada pelo delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG de Dourados, explica que as investigações continuam.
“Os fatos continuarão a ser investigados, algumas testemunhas serão ouvidas, todavia, há fortes indícios de uma morte natural, devido à ingestão de álcool, bem como a idade avançada da vítima, não apresentando os exames periciais, nenhum sinal de violência externa ou interna contra o corpo da vítima”, diz trecho da nota.
Morte violenta
As primeiras informações sobre o caso apontavam para uma morte violenta e indicavam que a vítima teria sido violentada sexualmente e depois assassinada por estrangulamento.
Durante as diligências, agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) identificaram o suspeito, um homem de 52 anos. Ele e a vítima estariam consumindo bebidas alcoólicas desde quinta (17), porém, ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Buscas estão sendo realizadas nas áreas de retomada e nas imediações das aldeias Bororó e Jaguapiru para tentar localizar o homem.