Até o momento foram registrados 15.744 casos prováveis e 7.402 confirmações da doença nesta semana; Ministério da Saúde divulgou nesta semana a instabilidade de casos em MS.
Após a divulgação pelo Ministério da Saúde da instabilidade nos casos de dengue em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Municipal de Saúde (SES) divulgou nesta manhã (3) o boletim semanal sobre a doença no Estado. De acordo com o último relatório, foram registradas 18 vítimas decorrentes da doença. Outras 11 mortes estão sob investigação.
No último documento divulgado pela pasta, foram registrados no estado 15 mortes.
Segundo o boletim epidemiológico, as últimas mortes registradas foram de dois idosos de 75 anos, moradores de Ponta Porã, e uma mulher de 55 anos, residente em Laguna Carapã, ambos municípios localizados na fronteira com o Paraguai.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SES), todas as vítimas tinham doenças crônicas, e um dos idosos que morava em Ponta Porã enfrentava um câncer.
Municípios com mais casos
Ainda conforme o relatório da SES, Juti lidera o ranking de municípios com alta incidência da doença, seguidos por , Antônio João, Itaquiraí, Vicentina, Iguatemi, Laguna Carapã, Camapuã, Naviraí, Coronel Sapucaia, Ponta Porã e Douradina.
Chikungunya
Até o momento, o Estado registrou 3.975 casos prováveis da doença, sendo 449 confirmados. Até o momento não foram registradas mortes.
O município de Antônio João é o que mais tem registros de casos em Mato Grosso do Sul, seguidos por Iguatemi, Vicentina, Itaquiraí e Douradina.
Mato Grosso do Sul apresenta estabilidade em casos de dengue, diz Ministério da Saúde
Conforme dados do Ministério Saúde divulgados no início desta semana, Mato Grosso do Sul está entre os estados que conseguiram frear o avanço dos casos de dengue.
Até o momento, o Estado registrou 7.438 casos confirmados da doença e 15 mortes comprovadas. Ainda há 8.353 casos prováveis e 12 óbitos sob investigação. A incidência de dengue em Mato Grosso do Sul é de 572,8 casos por grupo de 100 mil habitantes, colocando-o na 14ª posição no índice nacional.
Além de Mato Grosso do Sul, os estados como Distrito Federal, Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo.
Já os estados do Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins apresentaram aumento no número de casos da doença.
“Essa epidemia tem um padrão diferente das outras. O que observamos é que houve uma subida muito rápida de casos e demorou oito semanas para subir, e esperamos tempo semelhante para descer. Os estados em queda foram os que iniciaram primeiro a subida, que foi explosiva”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.
Até o momento, o país registra 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil graves e de sinal de alarme. Os óbitos totalizam 2 mil.
Vacinas da dengue acabam e não há data para recebimento de novas doses
Campo Grande zerou os estoques da vacina contra a Dengue nas Unidades de Saúde. Questionada, a Prefeitura Municipal garantiu que um novo lote será encaminhado para a Capital, para iniciar a aplicação da segunda dose naqueles que já receberam a primeira, finalizando assim o esquema vacinal do público alvo.
“Contudo, ainda não se tem informações de quando este carregamento deve chegar”, afirmou a Prefeitura, em nota.
Desde o início da vacinação, no dia 11 de fevereiro, foram aplicadas 12.644 doses das 24 mil recebidas. Inicialmente, o público alvo eram crianças e adolescentes de 10 a 11 anos, mas com a baixa procura, a faixa etária foi ampliada para jovens de até 14 anos, três semanas depois do início da campanha.
Apenas metade das doses recebidas foram aplicadas
No início de fevereiro, Campo Grande recebeu 24 mil doses da vacina, mas apenas pouco mais de metade foi aplicada. No dia 1º deste mês, a Capital distribuiu cerca de 8 mil doses do imunizante contra a dengue para outros estados brasileiros, justamente porque a procura estava baixa e as doses estavam próximas da data de validade.
O pedido para distribuição das doses foi feito pelo Ministério da Saúde.
COMO A VACINA FUNCIONA?
A Qdenga é composta por duas etapas de vacinação, com intervalo de 90 dias entre elas. Quem já teve dengue, pode sim usufruir do imunizante, inclusive é esperado uma resposta melhor nessas pessoas já diagnosticadas com a doença anteriormente.
Porém, em caso de diagnóstico recente, é recomendado que o indivíduo deve esperar seis meses para tomar a vacina. Em caso da pessoa contrair o vírus durante o intervalo de noventa dias entre as duas doses, o esquema vacinal deve ser seguido, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Acerca da eficácia, de acordo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%.
Colaborou: Felipe Machado e Alanis Netto