O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania emitiu nota lamentando a morte de dois jovens indígenas LGBTQIA+, moradores aldeia Amambaí, em Mato Grosso do Sul. Os dois jovens, de 14 e 20 anos, tiraram a própria vida neste mês.
Os jovens, Cleiton Franco Martins e Leakes Rossate, cometeram suicídio na aldeia nos dias 17 e 20 desse mês. Ambos eram da etnia Guarani-Kaiowá, integrantes do Coletivo Juventude Indígena Diversidade (Juind).
“Estendemos nossa solidariedade aos amigos, aos familiares, à aldeia Amambaí e ao coletivo Juind. Desde já, nos colocamos à disposição para seguir potencializando iniciativas, tal como a oitiva Guarani-Kaiowá, do Programa Bem Viver+, construída pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, diz a nota.
Neste momento, uma comitiva composta pelo MDHC, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com o apoio do governo estadual e do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), atua na região.
Entre os dias 21 e 26 de outubro, a oitiva tem visitado seis terras indígenas, em quatro municípios no estado do MS, incluindo o município de Amambaí. “Destacamos ainda que precisamos unir esforços para construir uma rede de apoio que possa atuar na prevenção de novos episódios de violência, sofrimento e morte desta população, promovendo um ambiente mais seguro e acolhedor para todos”, destaca.
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