‘Mesmo com ambulância equipada, seria difícil reverter’, diz médico sobre morte de adolescente

O médico Eduardo, que atendeu o adolescente Renato Barbosa Costa, de 17 anos, rebateu as denúncias da família e dos moradores sobre a falta de ambulância equipada e que isso teria influenciado na morte do menor, na segunda-feira (2) no distrito de Pana, em Nova Alvorada do Sul (MS).

Segundo o profissional, a equipe de saúde foi acionada rapidamente e prestou atendimento imediato ao adolescente, que já estava sem sinais vitais quando foi encontrado.

“Quando a gente chegou na casa dele, ele já estava sem batimentos cardíacos. Fizemos todos os procedimentos de massagem cardíaca, mas não havia mais o que fazer”, afirmou o médico.

A declaração foi feita em vídeo publicado pela Prefeitura de Nova Alvorada do Sul após moradores e familiares apontarem a ausência de uma ambulância equipada como possível fator que atrasou o socorro.

“É uma inverdade que o paciente morreu por falta de ambulância. A situação era tão crítica que ele não teve nem chance de sobreviver”, reforçou Eduardo.

Renato teve 60% do corpo queimado no ano passado, ficou internado por meses e vinha retomando a rotina normalmente. Nesta segunda, ele teria passado mal em casa. Após ser socorrido por profissionais do distrito, não resistiu.

“Mesmo que estivesse dentro do hospital, com todos os equipamentos possíveis, seria algo muito difícil de reverter”, completou o médico, classificando o caso como uma parada cardiorrespiratória grave.

O corpo de Renato foi liberado para os serviços funerários ainda na segunda-feira. A morte do adolescente comoveu a população do distrito e do município, onde era bastante conhecido.

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Outro caso

Além do caso de Renato, no distrito de Nova Alvorada do Sul, um motociclista identificado como Pedro sofreu um acidente e precisou ser socorrido de maneira precária, na noite de segunda-feira, na região do bairro Vacílio Dias, no município.

Por falta de ambulância disponível, a vítima precisou ser socorrida em um carro improvisado. A cena revoltante foi registrada em vídeo, direto das ruas da cidade.

Segundo o Alvorada Informa, a vítima foi imobilizada e colocada em uma maca cedida pelo hospital, depois colocada no compartimento de carga de uma Chevrolet Montana de terceiros para ser levada ao hospital.

 A demora na chegada de socorro oficial fez com que a população, preocupada com a urgência do atendimento, agisse por conta própria.

A Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre os dois casos e a reportagem aguarda retorno.

 

 

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