Em 56 horas, três motociclistas perderam a vida nas ruas da Capital e três na macrorregião de Campo Grande
Giovane Souza Santos, de 23 anos, morreu na noite de ontem (27), após se envolver em uma colisão entre motociclistas, entre as ruas Antônio Maria Coelho e Rui Barbosa, no Centro de Campo Grande.
Este é o terceiro motociclista morto nas ruas da Capital em quatro dias e o sextp na macrorregião de Campo Grande.
Conforme informações policiais, a vítima seguia numa Honda Titan preta, quando colidiu com outra motocicleta do mesmo modelo, conduzido por um jovem de 24 anos.
Com o impacto da colisão, Giovane morreu no local.
Outro rapaz foi encaminhado pelo (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para a Santa Casa. Até o momento não há informações sobre o seu estado de saúde.
Além das equipes de resgate, policiais do BPMTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), Polícia Civil e Perícia Técnica estiveram na região colhendo informações.
De acordo com a Polícia Civil, o caso será investigado para saber quem possivelmente teria furado o sinal
Outros óbitos
Na manhã de ontem (27), um Motociclista, de 19 anos, morreu ao colidir contra um poste de iluminação e bater a cabeça no meio-fio, na avenida Lúdio Martins Coelho, entre as ruas Petrópolis e Vital Brasil, no bairro Caiçara.
Conforme apurado pela reportagem, o motociclista conduzia uma Honda Fan 160, sentido bairro-centro, quando perdeu o controle da direção em uma curva, chocou contra um poste de iluminação, perdeu o capacete e bateu a cabeça no meio-fio. A vítima morreu na hora, sem chances de reanimação.
Duas mãos da via foram interditadas e o trânsito ficou parcialmente lento no local. Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros (CBMMS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Pax estiveram no local para os procedimentos de praxe.
O caso foi registrado como Sinistro de Trânsito com Vítima Fatal Provocado pela Própria Vítima na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol).
Na última quarta-feira, um motociclista, de 66 anos, morreu ao colidir com um caminhão de combustível, no cruzamento das ruas Thomás Edson e Estevão Capriata, na Vila Progresso, em Campo Grande. Ele chegou a ser levado para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos graves e faleceu no local.
Motociclista, Luiz Bartolo Louveira, de 56 anos, morreu ao colidir com um caminhão, ao tentar ultrapassar uma carreta, na manhã desta quinta-feira (25), na BR-262, trecho entre Indubrasil-Terenos, situado a 20 quilômetros de Campo Grande. Ele teve o pé decepado durante a ultrapassagem indevida.
Motociclista, Matheus Oliveira Benites, de 22 anos e a garupa da moto, Luciana Nere Amorim, de 39 anos, morreram em colisão frontal entre moto e carro, na madrugada deste sábado (27), na BR-262, trecho entre Campo Grande-Terenos.
Já no último domingo (21), uma criança de 3 anos também morreu, ao ser atropelada por um motociclista, que fugiu do local sem prestar socorro, no bairro Paulo Coelho Machado, também na Capital. Na ocasião, o menino brincava na frente de casa, e familiares relataram que o motociclista que o atropelou estava “empinando” a moto, momentos antes. A criança foi socorrida, mas também não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a Gerente de Educação para o Trânsito, Ivanise Rotta, os condutores de motos possuem dois fatores que contribuem para mortes: velocidade e vulnerabilidade de um pedestre.
“Por que morre mais motociclista? Porque ele estando certo, estando errado, se envolvendo em acidente, vai levar a pior. Então ele é o nosso grupo de vítimas, é o mais vulnerável. O motociclista tem a vulnerabilidade de um pedestre, só que tem a velocidade associada e o nosso principal fator de risco hoje é a velocidade”, disse Rotta.