Mato Grosso do Sul e Campo Grande se consolidaram na situação de pleno emprego, é o que indica a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (15).
A taxa de desocupação de Mato Grosso do Sul no segundo trimestre de 2024 foi de 3,8%, a segunda menor dos últimos quatro anos. Só é maior que a do quarto trimestre de 2022, quando a taxa foi de 3,3%. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação de Mato Grosso do Sul era de 5%, valor que também é considerado “pleno emprego” pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No cenário nacional, Mato Grosso do Sul só aparece atrás dos estados de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,2%) e Rondônia (3,3%).
A taxa nacional de desocupação é de 6,9%, queda de 1 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa de desocupação estava em 7,9%.
Menor do País
Campo Grande aparece melhor ainda no cenário mostrado pela PNAD Contínua do IBGE. A cidade tem uma taxa de desocupação de 4%, o menor índice entre as capitais brasileiras.
O número deste trimestre na capital de Mato Grosso do Sul é 0,4 pontos percentuais menor que o verificado no primeiro trimestre deste ano, o que indica uma melhora no cenário local.
A segunda menor taxa de desocupação entre as capitais é a de Palmas (TO), de 4,5%.
Outros números
No segundo trimestre de 2024, Mato Grosso do Sul apresentou uma queda significativa na população trabalhando por conta própria, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo IBGE.
O número de pessoas ocupadas nessa modalidade caiu 13% em comparação ao mesmo período de 2023, passando de 329 mil para 286 mil. Este declínio pode indicar mudanças estruturais no mercado de trabalho local, onde a busca por empregos formais ou a migração para outras formas de ocupação pode estar influenciando a dinâmica do trabalho autônomo.
Apesar dessa redução, a taxa de informalidade no estado permaneceu baixa, fixando-se em 31,8%.
Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição entre as Unidades Federativas com menores taxas de informalidade, ficando atrás de Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo.
A baixa taxa de informalidade pode ser atribuída à relativa estabilidade no emprego formal, que tem mantido os níveis de ocupação estáveis, mesmo diante das flutuações econômicas.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%). Outro ponto de destaque foi a estabilidade do rendimento médio dos trabalhadores.
No segundo trimestre de 2024, o rendimento médio real habitual ficou em R$ 3.314,00, valor considerado estável em comparação com o trimestre anterior (R$ 3.318,00) e com o mesmo período de 2023 (R$ 3.309,00).
Este dado reflete um cenário de controle inflacionário e de manutenção do poder de compra da população ocupada, contribuindo para a estabilidade econômica regional.
Além disso, o número de empregados em Mato Grosso do Sul também permaneceu estável, com 1,05 milhão de pessoas empregadas. Essa estabilidade reflete tanto no setor privado quanto no setor público, onde pequenas variações no número de empregados foram observadas, mas não suficientes para alterar significativamente o panorama geral do mercado de trabalho no estado.
Esses indicadores revelam um cenário de relativa estabilidade no mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul, com desafios pontuais, como a redução na população de trabalhadores por conta própria, mas com uma base sólida de empregos formais e baixa informalidade, que sustentam a economia local.
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