Em maio de 2017, o agrônomo Éder Tadeu Maciel da Costa, de 29 anos, desapareceu enquanto viajava a trabalho em Água Boa, em Mato Grosso.
O caso, que completou mais de sete anos sem solução, é cercado de mistério, especialmente pelas marcas deixadas na lavoura de milheto onde sua caminhonete foi encontrada abandonada.
Antes de desaparecer, Éder deixou marcas em uma lavoura de milheto, capturadas por um drone durante as buscas. Sua caminhonete, pertencente à empresa onde trabalhava, foi encontrada abandonada no local, mas sem sinais de violência.
Na época, a polícia destacou que não havia marcas de sangue no veículo e nenhuma evidência que indicasse o que poderia ter acontecido com o agrônomo.
A lavoura foi minuciosamente examinada, mas não revelou vestígios adicionais. A falta de pistas concretas transformou o local em um cenário enigmático, que até hoje desafia as investigações.
De acordo com a família, desde o desaparecimento, não houve movimentações na conta bancária de Éder, o que descarta qualquer possibilidade de fuga planejada. Além disso, seu celular não registrou ligações ou mensagens desde o último contato, aumentando ainda mais o mistério em torno do caso.
Éder havia se mudado para Água Boa apenas um mês antes, deixando a esposa, Letícia Mendes, e a família em Nova Mutum.
Segundo Letícia, não havia razões pessoais ou profissionais que justificassem o sumiço. “Ele estava animado com o trabalho, era dedicado e não tinha problemas que o colocassem em risco”, afirmou à época.
Apesar dos esforços da Polícia Civil, que realizou buscas intensivas na região, o caso permanece sem solução. As marcas na lavoura, que poderiam ser uma pista decisiva, se tornaram apenas mais uma peça de um quebra-cabeça que ninguém conseguiu montar.
Sete anos depois, o desaparecimento de Éder Tadeu Costa continua sendo um dos mistérios mais intrigantes de Mato Grosso.