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Manicure que matou marido a facadas no Jardim Aeroporto é solta pela Justiça

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu substituir a prisão preventiva de Andréia Cristina Santiago, de 46 anos, acusada de matar o marido Adailton Cabreira Santana, de 29 anos, por medidas cautelares. Ela estava presa há pouco mais de um mês, após matá-lo com uma facada no pescoço, em 8 de março, no Jardim Aeroporto, em Campo Grande.

A decisão foi unânime na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado. A liberdade foi parcialmente concedida após a defesa entrar com um pedido de habeas corpus.

Apesar do colegiado reconhecer que o caso reúne os requisitos legais para a prisão preventiva, como indícios de autoria, gravidade do crime e potencial abalo à ordem pública, a corte entendeu que a imposição de medidas alternativas é suficiente, neste momento.

A decisão judicial não especifica quais medidas foram impostas à acusada, mas podem incluir uso de tornozeleira eletrônica, proibição de frequentar determinados locais ou manter contato com testemunhas, entre outras.

O crime

Andréia foi presa em flagrante no dia 8 de março, após o assassinato do marido Adailton. Segundo a polícia, o crime ocorreu após uma discussão entre o casal. Inicialmente, a mulher alegou que o companheiro havia se ferido sozinho com uma faca, versão que foi rapidamente contestada por familiares da vítima.

Durante o atendimento da ocorrência, Andréia foi encontrada tentando estancar o sangue do marido com uma almofada. Adailton ainda apresentava sinais vitais quando o socorro foi acionado, mas não resistiu e morreu antes da chegada dos paramédicos.

Testemunhas relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado. Familiares afirmaram que Andréia já havia atacado o marido em outras ocasiões com arma branca e que chegou a revogar uma medida protetiva que havia solicitado contra ele em julho de 2023.

A irmã de Adailton, que morava perto da casa do casal, contou que viu os dois brigando na manhã do dia do crime, mas não interveio porque as discussões entre os dois eram frequentes. Na parte da tarde, foi informada por vizinhos que o irmão havia sido morto. Ao chegar ao local, já encontrou a área isolada com presença da polícia e equipes de socorro.

Além das agressões anteriores a Adailton, uma prima da acusada relatou à polícia que Andréia também teria agredido o próprio filho, em circunstâncias semelhantes.

Após audiência de custódia, a prisão em flagrante havia sido convertida em preventiva. No entanto, com a decisão do TJMS, ela deve aguardar o julgamento em liberdade, com restrições. O processo segue em tramitação.

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