Com uma previsão de 13 horas para o veredito final no julgamento do caso ‘Playboy da Mansão’, neste último dia, o juiz Aluísio Pereira falou ao Midiamax que espera que seja tranquilo. Marcel Colombo foi assassinado em 2018.
“Dentro da urbanidade, da alienesa, do nível que se espera da acusação e da defesa. Para que a boa ordem, a disciplina, seja mantida e também do público, né?.”, falou Aluísio.
O magistrado ainda falou sobre a complexidade do caso. “Mais um julgamento complexo que ocorreu aí, de crimes que ocorreram em Campo Grande. E o que eu quero é que tudo termine bem com resultado pela condenação à absolvição.”, finalizou.
No segundo dia de júri, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte de Marcel Colombo, ou que tivesse pagado a Marcelo Rios o valor de R$ 50 mil para executar Playboy da Mansão dentro da cadeia.
“É até uma falta de ética com a própria Agepen dizer que eu teria contratado um pistoleiro para matar Marcel Colombo dentro da prisão. Talvez, em algum delírio, dizer algo totalmente improvável”, disse Jamil.
‘Queriam levar meus filhos’
Eliane Benitez, ex-mulher de Rios, prestou depoimento nesta terça (17) e chorou ao relatar os dias que passou na delegacia do Garras, quando da deflagração da Operação Omertà, em 2019. “Queriam me levar, tudo bem, mas meus filhos?”, disse Eliane aos prantos no plenário do júri.
Rios teria recebido R$ 50 mil para matar ‘Playboy da Mansão’ dentro de cadeia
Macedo disse que Marcelo Rios, o ex-guarda municipal, recebeu R$ 50 mil para matar Marcel Colombo dentro da cadeia, depois da prisão de ‘Playboy da Mansão’ por descaminho. Mas como não conseguiu matar dentro da cadeia, teve de fazer o ‘serviço’ quando Marcel foi solto.
“A organização mata os pistoleiros que fazem cagada”, disse o delegado. Ainda segundo o delegado, o contador Elton Pedro, que também fazia levantamento de informações para a família Name, teria pesquisado sobre a vida de ‘Playboy da Mansão’.