Gisele Mendonza é uma mãe atípica que se divide entre os cuidados com seu filho Carlinhos e as vendas na loja online de roupas Plus Size, uma de suas fontes de renda. O menino nasceu prematuro e foi diagnosticado com microcefalia, condição que exige acompanhamento médico, terapias e outros tratamentos.
Com uma rotina voltada para os cuidados com o filho, Gisele já chegou a fazer rifas e campanhas para custear os tratamentos, que costumam ser caros. Além disso, ela também abriu uma loja online de roupas para ajudar nas contas da família.
Realidade parecida com a de Gisele vivem outras famílias atípicas, que se dividem entre os cuidados com os filhos e os trabalhos com vendas, que geram renda extra para custear tratamentos. Pensando nelas, Gisele idealizou uma feira para ajuda-las a divulgar seus empreendimentos.
Portanto, a intenção da feira é promover um espaço em que as famílias atípicas possam levar os seus produtos para vendê-los e divulgá-los. No evento haverá expositoras de vários segmentos, como artesanato, moda, beleza e culinária.
“Eu resolvi chamar essas mães que vendem cosméticos, bombons, para agregar na renda porque os custos (dos tratamentos) são muito altos. A gente espera conseguir mais visibilidade e clientes’, comenta Gisele.
Feira já tem data marcada
A primeira edição da feira já tem data marcada para o dia 17 de agosto. As mães interessadas podem fazer as inscrições até o dia 25 de julho diretamente com Gisele, em seu perfil do Instagram @mendonzagisele.
A feira acontece na rua Montevideo, 86, bairro Piratininga, à partir das 9h. No local haverá um espaço dedicado às crianças, com brinquedos e atividades.
O que significa ser uma família atípica
Famílias atípicas recebem essa nomenclatura quando incluem pessoas com autismo, deficiências, doenças crônicas e transtornos mentais. Além disso, podem ser famílias com formações não convencionais, como o caso de famílias monoparentais ou adotivas.
Fonte: Msnews