O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta terça-feira (8/4) que decretará emergência econômica no país em resposta às novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Em pronunciamento no programa Con Maduro +, ele afirmou que a medida visa “proteger o patrimônio venezuelano” e prometeu detalhar o plano nesta quarta-feira (9).
Maduro citou os “13 motores produtivos” e a união empresarial como bases para enfrentar as sanções, acusando os EUA de desestabilizar a economia global.
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O líder venezuelano criticou duramente as políticas comerciais do governo norte-americano, afirmando que a “guerra tarifária” prejudica não só economias emergentes, mas também os cidadãos dos EUA. “Não há vencedores nessa guerra”, declarou, ressaltando que as medidas de Washington destruíram a ordem multilateral e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A vice-presidente Delcy Rodríguez reforçou o discurso, classificando as tarifas como um ataque à globalização e alertando para riscos de recessão mundial.
Com o decreto, a Venezuela se junta a outros países que buscam resistir ao que chamam de “hegemonia econômica” dos EUA. Rodríguez citou um relatório do JP Morgan que estima em 60% o risco de recessão global após as medidas comerciais de Trump.
