Por volta das 3h50, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima informando que, nas proximidades de uma tabacaria, dois homens em uma motoneta vermelha efetuaram dois disparos de arma de fogo para o alto com uma pistola. O condutor estava de camiseta branca e o passageiro vestia blusa e boné vermelhos.
As equipes policiais, com apoio da Força Tática, deslocaram-se para o local, conforme o site Jornal da Nova. Ao chegarem, avistaram uma Honda Biz vermelha saindo em alta velocidade, iniciando uma perseguição.
A Força Tática avistou a motoneta na avenida Rio Brilhante com a Rua Onofre Gonçalves Lopes. O condutor, ignorando as ordens de parada, trafegou em alta velocidade, desrespeitando sinais de trânsito e transitando na contramão, quase colidindo com outros veículos.
Durante a perseguição, que durou alguns quilômetros, os policiais utilizaram tiros de borracha. O condutor, contudo, não cessou a fuga, colocando em risco a integridade física de terceiros e dos próprios militares, jogando a motoneta em direção à viatura.
A fuga só terminou no cruzamento da Avenida Ivinhema com a Rua Professor João de Lima Paes, onde o fugitivo bateu no meio-fio, colidiu com a viatura da Força Tática e caiu ao solo. O suspeito então desembarcou e iniciou uma fuga a pé por aproximadamente quatro quarteirões, invadindo vários imóveis pelos telhados das casas.
Os policiais perderam o suspeito de vista e não conseguiram localizá-lo ou identificá-lo, mesmo com o cerco policial envolvendo outras guarnições.
A motoneta Honda Biz 110 foi apreendida e não constava como furtada ou roubada. Enquanto registravam a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, a proprietária da motoneta compareceu informando que o marido havia deixado o veículo em uma oficina, cujo nome ela não sabia. Ela também relatou que o marido é dependente químico e que já houve outras ocasiões em que ele desapareceu com o veículo.