Líderes do G7 abordaram questões de migração nesta sexta-feira, que marca o segundo dia da cúpula dos países que acontece na Itália. Foram debatidas maneiras de combater o tráfico e aumentar os investimentos em países de origem dos imigrantes.
O tema atinge de maneira especial a Itália, nação anfitriã do encontro, pois está em uma das principais rotas de entrada para a União Europeia para refugiados de guerras e pobreza na África, Oriente Médio e Ásia.
Apenas em 2024, mais de 22.000 pessoas chegaram ao país por mar, de acordo com dados da UNHCR. Em 2023, o total foi de 157.000.
Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana de partido conservador, tem uma postura rígida sobre o assunto e tem se empenhado em investimentos para reduzir a pressão migratória sobre a Europa.
No discurso de abertura, Meloni abordou sobre o tema. No entanto, ela possui um acordo polêmico com a Albânia, para que o país dos Balcãs abrigue solicitantes enquanto a Itália processa as reivindicações, e liderou o “Plano Mattei” para a África, que desencorajava a migração para a Europa.
Além da migração, as nações participantes do G7 devem discutir sobre o apoio financeiro à Ucrânia, a guerra em Gaza, inteligência artificial, mudanças climáticas, a política industrial da China e a segurança econômica. Fonte: Imprensa Associada