As exportações de sêmen bovino cresceram 19% no primeiro semestre de 2024, de acordo com o INDEX da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA). O levantamento aponta que a genética brasileira, especialmente a destinada à pecuária de corte, continua a ganhar espaço no mercado internacional, atingindo o maior volume de exportações dos últimos seis anos.
Além do expressivo aumento nas exportações, a coleta de doses de sêmen também registrou um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2023. Enquanto as vendas internas para pecuaristas voltadas à produção leiteira subiram 5%, a comercialização de sêmen para corte apresentou uma leve retração de 3%, mantendo-se no mesmo patamar do ano anterior.
Cristiano Botelho, executivo da Asbia, destaca o fortalecimento da genética brasileira no mercado internacional e o crescente interesse dos pecuaristas pela biotecnologia reprodutiva. “O mercado interno cresceu 7,1% contando produção e importação. Isso mostra a força da genética e como os pecuaristas têm olhado com carinho para o investimento nessa biotecnologia reprodutiva extremamente importante para o avanço da cadeia da carne e do leite”, afirmou Botelho.
Os dados revelam ainda um aumento significativo nas importações de sêmen bovino, com um crescimento de 25,71% para a pecuária de corte e de 35,12% para a pecuária leiteira. No total, foram produzidas quase 500 mil doses a mais em comparação ao primeiro semestre de 2023.
Esses números reforçam a importância da genética bovina brasileira, tanto no mercado interno quanto nas exportações, consolidando o país como um player relevante no setor de inseminação artificial. Para mais informações, o INDEX ASBIA está disponível gratuitamente no site da entidade.
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