Nesta terça-feira (28), a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou o projeto de Lei n. 11.024/23, de autoria do vereador Junior Coringa, que autoriza o Poder Executivo a criar um local adequado para eventos de som automotivo, manobras, arrancadas e encontros de motociclistas na Capital.
Em 2014, o vereador já havia proposto o projeto de Lei n°5.799, que previa a criação de um local para esses eventos, mas nada foi realizado.
Ainda sem um local próprio para essas atividades, o ‘Porto Seco’, localizado na região do anel viário, próximo à saída para Sidrolândia, é a opção inicial sugerida pelo vereador Coringa. Ele afirmou que a Semadur ainda não possui uma área adequada para esse segmento e propôs o uso temporário do estacionamento do Porto Seco, que atualmente está ocioso e abandonado.
Para o vereador, a nova Lei deve contribuir com a economia da Capital. Caso a Prefeitura consiga um local definitivo, já existem associações, investidores e empresários interessados em investir. Coringa destacou que o projeto trará benefícios para os moradores de Campo Grande, reduzindo o número de reclamações sobre eventos de som automotivo e facilitando a monitoria desses eventos pelas autoridades municipais. Além disso, ter um espaço afastado da cidade beneficiará pessoas com deficiência e autismo, proporcionando um ambiente mais tranquilo.
Atualmente, os entusiastas de som automotivo e manobras se reúnem em vários bairros e nos Altos da Avenida Afonso Pena, onde famílias com crianças costumam fazer caminhadas e apreciar o pôr do sol.
Porto Seco
Em 2020, o ex-secretário municipal de Infraestrutura, Rudi Fioresi, afirmou que a obra do Porto Seco “estava dentro do cronograma”, mas nenhuma ação foi tomada. O Porto Seco é a obra em andamento há mais tempo na Capital, iniciada na década de 2000, com avanços iniciais e praticamente esquecida durante quase toda a década passada.
O terminal já recebeu mais de R$ 20 milhões para sua implantação desde o início. Entre os últimos trabalhos realizados estão: implantação de 2,5 quilômetros de rede de água e 5,2 quilômetros de rede de esgoto; estação elevatória de esgoto; ativação de um poço; iluminação pública interna; conclusão de trechos de meio-fio; sinalização; recuperação do pavimento; e drenagem. A estrutura de logística foi planejada para ocupar uma área de 65 hectares.
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