A Justiça proibiu a greve da Polícia Civil iniciada nesta terça-feira (01) em Mato Grosso do Sul. Em assembleia na última sexta-feira (27), o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) decidiu pelo indicativo de três dias de paralisações, terça, quarta-feira (02) e quinta-feira (03). Hoje, os agentes paralisaram as atividades das 8h às 20h.
Ainda de acordo com o sindicato, o ato indicativo era devido à falta de resposta do Governo do Estado em relação às propostas enviadas pelo sindicato e não recebimento de contraproposta. Ainda segundo o Sinpol, os policiais reivindicam aumento real há 10 anos com o governo e todos os anos na data-base em maio, o governo não “conversa não responde e nem abre as portas para a categoria”.
Ainda segundo os policias, foi recebido informalmente uma proposta de aumento 18% aceita pela categoria, porém foi anulado posteriormente pelo Governo. O sindicato lembra que, durante a candidatura, o governador Eduardo Riedel (PSDB0, assinou carta com comprometimento de salário à nível de Brasil.
Em sua decisão, o desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Nélio Stábile, “a população não poderia sofrer mais prejuízos, a exemplo do que ocorreu quando houve paralisação em 04 e 19 setembro deste ano, ocasião em que foi instaurada mesa de negociações mas, todavia, rejeitadas as propostas apresentadas”
O desembargador então concedeu tutela de urgência requerida, para o fim de determinar que o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Mato Grosso do Sul se abstenha de iniciar, dar continuidade ao movimento de paralisação, com imediato retorno aos trabalhos normais, sob as penas da lei.