Justiça nega liberdade e mantém Claudinho Serra preso, por fraudes em licitações

A Justiça de Mato Grosso do Sul, negou, nesta quarta-feira (11), habeas corpus ao ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra. Serra é investigado por envolvimento em uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura de Sidrolândia, incluindo contratos milionários com empresas de engenharia e pavimentação asfáltica.

Na última sexta-feira (6), o Claudinho Serra passou por audiência de custódia, quando foi decretada sua prisão preventiva por 90 dias. A prisão ocorreu durante a quarta fase da Operação “Tromper”, realizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

Além do ex-vereador, a operação também culminou na prisão do assessor Carmo Name Júnior e do empresário Cleiton Nonato Correia.

Conforme o Gaeco, a organização permaneceu ativa mesmo após fases anteriores da operação e a aplicação de medidas cautelares. Claudinho Serra foi localizado pelas equipes em um apartamento na Rua da Paz, na Capital.

A nova fase foi motivada por elementos reunidos que apontam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além de crimes de ocultação e dissimulação da origem ilícita dos valores provenientes dos crimes antecedentes. Os contratos investigados já somam cerca de R$ 20 milhões.

A operação contou com o apoio operacional do Bope, do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar, além da assessoria militar do Ministério Público.

 

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