A defesa de José alegou que ele sofre de surtos psicóticos e que não representa perigo à sociedade
José Fernandes da Silva, 54 anos, conhecido por transformar a calçada de sua casa em um lixão e aterrorizar os vizinhos, continuará preso. A decisão judicial, proferida pela juíza Eucélia Moreira Cassal, considerou o histórico criminal do acusado, que inclui condenações por homicídio e por crimes ambientais semelhantes, além de ameaças a vizinhos.
A Justiça de Campo Grande negou o pedido de liberdade provisória de José Fernandes da Silva, o homem que há meses vinha causando transtornos à vizinhança ao acumular lixo, carcaças de animais e até cabeças de peixes em frente à sua residência na Rua Planalto. A decisão, publicada no dia 22 de outubro, considerou o acusado uma ameaça à sociedade.
Em sua decisão, a juíza Eucélia Moreira Cassal destacou o histórico criminal de José, que inclui condenações por homicídio e por crimes ambientais semelhantes ao que está sendo investigado atualmente. Além disso, a magistrada considerou as ameaças feitas pelo acusado a uma de suas vizinhas como um fator agravante.
A defesa de José alegou que ele sofre de surtos psicóticos e que não representa perigo à sociedade. No entanto, a juíza considerou que as provas apresentadas nos autos demonstram o contrário, e que a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantir a segurança da comunidade.
A situação envolvendo José Fernandes da Silva se arrasta há meses e tem gerado revolta entre os vizinhos. Em julho deste ano, a situação se agravou quando o homem montou um barraco na calçada e passou a acumular ainda mais lixo e fezes no local.
A polícia foi acionada diversas vezes, e José chegou a ser preso em flagrante por crime ambiental. Vizinhos relataram que o homem era agressivo e fazia ameaças, causando medo na comunidade.
Ao negar o pedido de liberdade provisória, a juíza Eucélia Moreira Cassal destacou que a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. A magistrada considerou que o acusado representa um perigo à sociedade e que sua soltura poderia colocar em risco a segurança dos vizinhos.
A decisão da Justiça foi recebida com alívio pelos vizinhos de José Fernandes da Silva, que há meses conviviam com o problema do lixo e das ameaças. A comunidade espera que a situação seja resolvida de forma definitiva e que o acusado seja responsabilizado por seus atos.