O BC (Banco Central) aprovou aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, levando a Selic a 11,25% ao ano. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (6). Com isso, a Selic volta ao patamar vigente entre fevereiro e março deste ano.
A mudança, segunda alta seguida na taxa de juros, já era esperada. O BC justificou o aumento no risco fiscal e no controle da inflação.
O centro da meta oficial para a inflação de 2024 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Mas, a projeção do mercado para inflação subiu bem além do teto da meta para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 4,55% para 4,59%.
Além disso, a preocupação do mercado com a dívida pública do governo brasileiro tem gerado pressão no câmbio, que saiu de R$ 5,45 na última reunião do Copom para quase R$ 5,90 nos últimos dias, o que também gera impactos na inflação.
O que muda no bolso do brasileiro
No entanto, a Selic mais alta encarece o crédito e pode desacelerar a economia.
Entre as vantagens, por outro lado, aqueles que têm dinheiro aplicado em investimentos de renda fixa, como poupança, CDBs e títulos públicos, o aumento da Selic tende a oferecer melhores rendimentos em períodos de juros mais altos.
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