Os julgamentos populares de setembro encerram com Luan Gonçalves Inverso sentado no banco de réus, nesta sexta-feira (27), pelo homicídio de Edivan Elias de Sousa. O crime ocorreu em fevereiro de 2020, em um bar no Coophavilla II, após uma briga entre a vítima e a namorada dele, que era amiga da ex-namorada do acusado.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos questionou Luan sobre o caso. “Você implicou com ele por agredir a namorada, mas olhando sua ficha criminal, as passagens são todas por violência doméstica?”, ao qual o réu apenas consentiu.
Luan Gonçalves Inverso responde por homicídio qualificado por motivo torpe, em razão de o réu ter matado a vítima pela agressão à esposa e amiga da ex-namorada dele; e recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que o golpe foi desferido nas costas.
Não sabia do homicídio
Ele foi o único a ser ouvido nesta manhã. Aos jurados, afirmou que não teve intenção de matar a vítima. Luan foi até o bar onde Edivaldo estava para buscá-lo, como de costume. “Eu falei que bater em mulher era fácil e ele tinha que bater num homem”, disse Luan. Os dois entraram em luta corporal e Luan esfaqueou a vítima com uma faca que, segundo ele, era de Edivan.
Luan afirma que não sabia que tinha ferido Edivan gravemente. “Furei na lateral, nem chegou a ser nas costas. Tanto que ele falou que ia me matar, então montei no carro e fui embora levando tudo, a faca”, conta.
Edivan morreu no bar, mesmo com tentativas de reanimação do Corpo de Bombeiros. Em depoimento à Polícia, Luan negou o crime, mas confessou o assassinato aos jurados populares. Segundo ele, na época do crime, o pai dele estava com problemas de saúde e o então suspeito ficou com medo de ser preso.