Celso Vieira Nunes Filho, 27 anos, confessou ter matado o trabalhador rural Valdeir Dorneles de Oliveira, de 38 anos, afirmando que o fez em legítima defesa. O suspeito se apresentou à delegacia de Corguinho, acompanhado de seu advogado, e entregou a arma utilizada no crime.
O assassinato aconteceu no sábado à noite, em uma fazenda localizada na zona rural de Corguinho, a cerca de 198 quilômetros de Coxim. Em depoimento, Celso relatou que estava na fazenda com outras pessoas quando surgiu uma discussão entre ele e Valdeir. Segundo ele, a vítima teria avançado contra ele com um punhal, o que o levou a reagir com disparos.
Após se entregar, Celso confessou não possuir porte ou registro para a arma e foi formalmente indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Civil prossegue com as investigações e planeja ouvir testemunhas e realizar perícias no local. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias.
Detalhes do crime
A morte de Valdeir ocorreu na noite de sábado, após uma briga com Celso, conhecido como “Celsinho”. Segundo testemunhas, os dois chegaram à fazenda juntos e tiveram um desentendimento. Pouco tempo depois, houve disparos de arma de fogo.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h50, e uma testemunha relatou que um homem havia sido morto durante uma discussão. Quando as autoridades chegaram à fazenda, encontraram o corpo de Valdeir ao lado de um carro, enquanto Celso havia fugido levando o revólver usado no crime.
De acordo com o relato de um trabalhador local, Celso morava em outra fazenda, a cerca de cinco quilômetros, com seu pai. Este foi informado do ocorrido por telefone e orientado a comparecer à delegacia para colaborar com as investigações. Testemunhas também afirmaram que, no momento do confronto, tanto Valdeir quanto Celso estavam embriagados.