InícioSegurançaInvestigação sobre menina desaparecida em Diamantino é reaberta

Investigação sobre menina desaparecida em Diamantino é reaberta

A pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPE)a Polícia Civil reabriu a investigação sobre o desaparecimento da menina Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, em Diamantino, a 182 km de Cuiabá.

A adolescente desapareceu no dia no dia 20 de outubro de 2024 e até o momento não foi localizada.

Marina foi vista pela última vez em 20 de outubro. (Foto: Arquivo Pessoal)

O delegado responsável pelo caso Marcos Bruzzi informou que recebeu, nessa quarta-feira (5), o inquérito de volta e que já deu início às novas diligências solicitadas pelo Ministério Público. No entanto, a investigação segue sob sigilo.

No início da semana, a Justiça determinou a soltura dos dois suspeitos de participarem do desaparecimento de Marina Sofia. A decisão foi dada depois que o Ministério Público entendeu que não há provas concretas para que a denúncia fosse oferecida contra os suspeitos e, então, determinou a devolução do inquérito à polícia.

No entanto, conforme o MP, não foi solicitado o relaxamento das prisões dos investigados, “mas a revogação da prisão preventiva, fundamentada no esgotamento do prazo da investigação e na necessidade de diligências complementares”. Agora, o caso volta a ser investigado pela polícia.

“(…) o Ministério Público analisou detalhadamente os elementos constantes do inquérito policial e verificou que, até o momento, não há provas concretas que permitam o oferecimento da denúncia. Nesse cenário, a manutenção das prisões seria incompatível com o ordenamento jurídico, considerando os prazos legais e a ausência de fundamentos para sua prorrogação”, destacou.

Os suspeitos presos foram identificados como:

  • João Vitor da Silva de Oliveira, de 20 anos, cunhado de Marina;
  • João Alexandre Bertolino Inocêncio, homem que foi reconhecido por testemunhas como suspeito de participação no caso
  • Pedro Miguel Rodrigues de Souza (foragido)

Com isso, João Vitor e João Alexandre, que estavam presos preventivamente até então, tiveram suas prisões revogadas e receberão habeas corpus de soltura. Enquanto isso, eles terão que cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.

Os três eram suspeitos pelos crimes, em tese, de homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver.

O MP reiterou  que, caso sejam reunidas provas suficientes para comprovar a materialidade do crime e sua autoria, adotará todas as medidas legais cabíveis, incluindo o oferecimento da denúncia e pedido de prisão dos responsáveis. As investigações continuarão até que os fatos sejam esclarecidos e os envolvidos devidamente responsabilizados, nos termos da lei.

“Comprometido com a defesa da sociedade, a garantia dos direitos fundamentais e a promoção da justiça, o Ministério Público reafirma sua atuação técnica, baseada nos princípios da legalidade e do devido processo legal. A instituição mantém-se firme em sua missão de resguardar o interesse público e assegurar a correta aplicação da lei, agindo com seriedade e responsabilidade na busca da verdade e na proteção dos direitos da coletividade”, finalizou.

Ou caso

No dia 20 de outubro de 2024, Adriele Leite Menezes, mãe de Marina Sofia, foi até um estabelecimento comercial próximo de onde moravam, enquanto a adolescente e a irmã mais nova ficaram em casa.

Ela contou que ligou em casa, para que a filha mais nova fosse até ela buscar um frango e quando voltou, minutos depois, a adolescente não estava mais em casa.

Dias seguintes, três homens foram vistos retirando uma pessoa, com características semelhantes às de Marina, do porta-malas de um carro em uma área de mata.

O Corpo de Bombeiros e a polícia estiveram no local e procuraram pela jovem, com a ajuda de um cão farejador, mas nada foi encontrado.

  1. Marina Sofia: polícia encerra caso sem encontrar adolescente desaparecida

FONTE: AGENCIA BRASIL

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