Em abril deste ano, Campo Grande experimentou uma inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,36%, um aumento em relação a março, quando o índice foi de apenas 0,11%. Este aumento nos preços afeta diretamente o bolso dos cidadãos, principalmente em setores essenciais como saúde e alimentação.
A inflação acumulada na cidade no ano é de 1,77% e, olhando para os últimos 12 meses, o índice chega a 3,76%. Estes números indicam como os preços subiram gradualmente, embora a taxa anual ainda esteja abaixo do que foi registrado no período anterior de 4,32%.
Entre os grupos de produtos e serviços analisados, seis tiveram alta no mês de abril. O grupo ‘Saúde e cuidados pessoais’ liderou com um aumento de 0,95%, principalmente devido ao reajuste nos preços dos medicamentos que subiram até 4,50% após a autorização regulatória. Os produtos de higiene pessoal e os medicamentos para a pele e para dor também viram aumentos significativos.
Por outro lado, o grupo ‘Alimentação e bebidas’ teve um aumento de 0,53%, influenciado principalmente pelos preços dos alimentos consumidos em casa, como mamão, cebola, alho e tomate, que tiveram altas expressivas. Este aumento é sentido por todos, especialmente porque se trata de produtos básicos da dieta diária.
No setor de transportes, houve um aumento moderado de 0,32%, impulsionado principalmente pelos custos com combustíveis e reparos de automóveis. A variação dos preços de gasolina e etanol mostra o impacto direto que flutuações no mercado de energia podem ter no transporte diário.
Alguns grupos, no entanto, registraram queda nos preços. O grupo ‘Vestuário’ teve uma redução de 0,54%, com quedas nos preços de roupas, calçados e acessórios, aliviando um pouco a pressão sobre os consumidores que precisam renovar o guarda-roupa.
Apesar das variações, é crucial que a população entenda como essas mudanças nos preços podem afetar suas despesas diárias e planejamento financeiro. A inflação, mesmo que pequena, pode ter um impacto significativo quando acumulada ao longo do tempo, especialmente em itens de necessidade básica como alimentação e saúde.
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