Como forma de protesto, familiares e amigos do indígena Catalino Gomes Lopes, de 49 anos, que morreu atropelado ontem (30), em Dourados, velaram o corpo da vítima nesta quarta-feira (31) à margem do anel viário da cidade, onde ocorreu o acidente.
Desde ontem (30), os moradores também interditavam trecho do anel viário, na rodovia MS-379, enquanto pediam a instalação de redutores de velocidade no local.
A manifestação terminou no final desta tarde (31) após o Detran (Departamentos Estaduais de Trânsito) de Dourados se comprometer a fazer parte das readequações exigidas até sexta-feira (2).
Entretanto, os indígenas ainda cobram melhorias na rodovia, conforme explica Valderi Garcia, liderança da Terra Indígena Iwu Verá, que fica às margens da MS-379. Cerca de 250 famílias Guarani e Kaiowá e Terena moram na região.
“Nós precisamos de uma lombada eletrônica, de quebra-molas, faixa de pedestre. Precisamos de casinha para as crianças esperar o ônibus, ciclofaixa. Não conseguimos atingir 100% do nosso objetivo, mas, por enquanto, aceitamos o que nos ofereceram. É cansativo ficar pedindo algo que é nosso direito, mas não ser atendido”.
Valderi Garcia, liderança da Terra Indígena Iwu Verá.
O atropelamento
Catalino Gomes morreu atropelado por uma caminhonete Toyota Hilux, no fim da manhã desta terça-feira (30), nas proximidades da MS-156, enquanto atravessava a via de bicicleta. Após o acidente, a população local se revoltou com o ocorrido e tentou linchar os ocupantes do veículo.
A PMR (Polícia Militar Rodoviária) teve que intervir para conter os ânimos. Conforme o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, os passageiros da caminhonete foram submetidos a testes de bafômetro que atestaram negativo para presença de álcool no organismo. A Polícia Civil também fez levantamentos no local para apurar a dinâmica do acidente.
Nesta quarta-feira (31), os indígenas chegaram a velar o corpo de Catalino em cima da via. O corpo será velado neste noite, conforme Valderi. A manifestação terminou no final desta tarde após negociação mediada por equipes da Polícia Militar, TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), Detran-MS e Funai (Fundação Nacional do Índio). A Força Nacional também participou da ação.
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