Todas as 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo morreram de politraumatismo. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (12) pela Polícia-Técnico Científica de São Paulo.
O reconhecimento dos corpos ainda não tem prazo para terminar.
“Hoje, nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo.”
Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML, para o g1
Ainda segundo o diretor do IML, todas as pessoas já tinham morrido com o impacto da queda e só depois foram carbonizadas.”As queimaduras que terminaram com a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo”, explica.
“Eu garanto para vocês que quando esses corpos forem entregues aos seus familiares eles vão ter 100% de certeza que realmente é aquela pessoa. Nós não liberamos nenhum corpo, nenhuma pessoa, nenhum cadáver se não houver uma certeza absoluta dessa verificação, é por isso que daqui pra frente o processo vai ser um pouco mais lento”, completa o diretor.
O acidente aconteceu na última sexta-feira (9) e matou 58 passageiros e quatro tripulantes da Voepass, e é considerado o maior acidente aéreo brasileiro desde 2007.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) deu um passo crucial nas investigações do voo. No sábado (10), os especialistas abriram as caixas-pretas da aeronave e iniciaram a análise dos dados gravados. O relatório preliminar com as primeiras conclusões sobre o acidente deve ser divulgado em breve.
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